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REFERÊNCIAS GOREANAS

Um Oásis

O oásis de Duas Cimitarras é um oasis fora da rota, sob a hegemonia dos Bakahs que, por mais de duzentos anos, seguindo a sua derrota na Guerra da Seda de 8.110 C.A., foram vassalos da tribo dos Kavars. A Guerra da Seda foi uma guerra pelo controle de certas rotas de caravana, pelos direitos de arrecadar tributo sobre o saque de mercadores viajantes. Ela foi chamada de Guerra da Seda porque, naquele tempo, a seda Turiana começava a ser importada em massa para as comunidades do Tahari e ao norte para Tor e Kasra, então para Ar e pontos ao norte e ao oeste. O tributo sobre saque, deveria ser notado, não é mais usualmente cobrado no Tahari. Mais propriamente, com o controle dos pontos de abastecimento de água, ele é desnecessário. Para esses pontos devem vir as caravanas. Nos oásis é comum para os pashas locais extrair uma taxa de proteção das caravanas, se elas são de um certo tamanho, normalmente mais do que cinquenta kaiila. A taxa de proteção ajuda a custear a manutenção de soldados que, nominalmente, de qualquer forma, policiam o deserto. Não é incomum na genealogia da maioria dos pashas soberanos nos vários oásis estar contida a herança de saqueadores. A maioria daqueles no Tahari que sentam sobre os tapetes da governança são aqueles que são descendentes dos homens que governaram, em dias mais violentos, cimitarra na mão, do alto, vermelho couro de uma sela de kaiila. As formas mudam mas, no Tahari, como em todo lugar, ordem, justiça e lei descansam em última análise sobre a determinação dos homens e do aço.

The oasis of Two Scimitars is an out-of-the-way oasis, under the hegemony of the Bakahs, which, for more than two hundred years, following their defeat in the Silk War of 8,110 C.A., has been a vassal tribe of the Kavars. The Silk War was a war for the control of certain caravan routes, for the rights to levy raider tribute on journeying merchants. It was called the Silk War because, at that time, Turian silk first began to be imported in bulk to the Tahari communities, and northward to Tor and Kasra, thence to Ar, and points north and west. Raider tribute, it might be noted, is no longer commonly levied in the Tahari. Rather, with the control of watering points at the oasis, it is unnecessary. To these points must come caravans. At the oases, it is common for the local pashas to exact a protection tax from caravans, if they are of a certain length, normally of more than fifty kaiila. The protection tax helps to defray the cost of maintaining soldiers, who, nominally, at any rate, police the desert. It is not unusual for the genealogy of most of the pashas sovereign in the various eases to contain a heritage of raiders. Most of those in the Tahari who sit upon the rugs of office are those who are the descendants of men who ruled, in ruder days, scimitar in hand, from the high, red leather of the kaiila saddle. The forms change but, in the Tahari, as elsewhere, order, justice and law rest ultimately upon the determination of men, and steel.

 

Tribos de Gor – Capítulo 10 – Página 250

A pesquisa é feita na Série

dos Livros de John Norman.

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