Eu olhei para baixo. Embora no mapa ele ocupasse apenas alguns vários pés do chão, na verdade ele era vasto. Ele era aproximadamente da forma de um gigante, prolongado trapezoide, com os lados inclinados para leste. No seu canto noroeste jazia Tor, Oeste de Tor, no Baixo Fayeen, um preguiçoso, serpenteante tributário, como o Alto Fayeen, do Cartius, onde está o fluvial Porto de Kasra, conhecido por sua exportação de sal. Era nesse porto que os armazéns de Ibn Saran, mercador de sal, atualmente o convidado de Samos de Port Kar, eram encontrados. Essa cidade, também, era indicada no encordoamento do seu agal e nas listras de seu djellaba.
A área, em extensão, a leste de Tor, tinha centenas de passangs de largura, e talvez milhares de comprimento. A expressão Goreana para essa área simplesmente significa os Detritos, ou o Vazio. Ela é uma vasta área, e geralmente pedregosa, e montanhosa, salvo no país das dunas. Ela é quase constantemente batida pelos ventos e quase sem água. Existem áreas onde se passam séculos entre as chuvas. Seus oasis são alimentados por rios subterrâneos correndo a sudoeste a partir das encostas das Voltai. A água, se infiltrando do subsolo, eventualmente, em alguns lugares, em função das formações rochosas, irrompe em fontes dos oásis, ou, mais usualmente, é alcançada por meio de profundos poços, alguns deles com mais de duzentos pés de profundidade. Leva mais de cento e cinquenta anos para que um pouco dessa água faça a sua jornada no subsolo, irrompendo centenas de pés às vezes abaixo da superfície seca, movendo-se apenas algumas milhas por ano, para alcançar os oásis. As temperaturas diurnas do ar à sombra são usualmente na casa de 120 graus Fahrenheit (NT.: aproximadamente 49 graus Celsius). A temperatura da superfície, durante o dia é, claramente, muito mais alta no país das dunas, e se alguém fosse tão imprudente de andar descalço, a brilhante areia poderia rapidamente aleijar um homem, abrasando e queimando a carne dos seus pés em questão de horas.
“É aqui,” disse Samos apontando no mapa, “onde jaz o segredo.”
I looked downward. Though on the map it occupied only some several feet of the floor, in actuality it was vast. It was roughly in the shape of a gigantic, lengthy trapezoid, with eastward leaning sides. At its northwestern corner lay Tor, West of Tor, on the Lower Fayeen, a sluggish, meandering tributary, like the Upper Fayeen, to the Cartius, lay the river Port of Kasra, known for its export of salt. It was in this port that the warehouses of Ibn Saran, salt merchant, currently the guest of Samos of Port Kat, were to be found. This city, too, was indicated in the cording of his agal, and in the stripes of his djellaba.
The area, in extent, east of Tor, was hundreds of pasangs in depth, and perhaps thousands in length. The Gorean expression for this area simply means the Wastes, or the Emptiness. It is a vast area, and generally rocky, and hilly, save in the dune country. It is almost constantly windblown and almost waterless. In areas it has been centuries between rains. Its oases are fed from underground rivers flowing southeastward from the Voltai slopes. The water, seeping underground, eventually, in places, due to rock formation, erupts in oasis springs, or, more usually, is reached by deep wells, some of them more than two hundred feet deep. It takes more than a hundred and fifty years for some of this water to make the underground journey, seeping hundreds of feet at times beneath the dry surface, moving only a few miles a year, to reach the oasis. Diurnal air temperatures in the shade are commonly in the range of 120 degrees Fahrenheit. Surface temperature, diurnally, is, of course, much higher in the dune country, by day, if one were so unwise as to go barefoot, the bright sand would quickly cripple a man, abrading and burning the flesh from his feet in a matter of hours.
"It is here," said Samos, pointing to the map, "that the secret lies."
Tribos de Gor – Capítulo 1 – Página 50