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REFERÊNCIAS GOREANAS

Escravas no Tahari

É claro que Aya a explorava. Era a minha intenção que ela assim o fosse. Mas, também, Aya com sua correia de kaiila, continuava as suas lições de Goreano. Além disso, ela lhe ensinava habilidades úteis para uma mulher Tahari, fazer cordas de pelo de kaiila, o corte e o trançar das rédeas, tecer o pano e os tecidos, a decoração e o enfeite de produtos de couro, o uso do almofariz e do pilão, o uso moinho manual de grãos, a preparação e o tempero de guisados, a limpeza do verr e, principalmente quando nós acampávamos perto de poços d’água na vizinhança de nômades, o ordenhar de verr e kaiila. Além disso, ela era ensinada a bater o leite em bolsas de pele.

 

“Ela está me fazendo aprender as tarefas de uma mulher livre,” uma vez havia reclamado Alyena para mim.

Eu gesticulei para que ela ajoelhasse. “Você é um pobre tipo,” eu disse a ela. “Para um nômade eu posso vender você. Na tenda dele as tarefas pesadas da mulher livre sem dúvida serão suas, em adição às tarefas de uma escrava.”

 

“Eu teria que trabalhar como uma mulher livre,” ela sussurrou, “ e ainda ser também uma escrava?”

 

“Sim,” eu disse.

 

Ela encolheu os ombros. “Venda-me para um homem rico,” ela implorou.

 

Of course Aya exploited her. It was my intention that she should. But, too, Aya, with her kaiila strap, continued her lessons in Gorean. Too, she taught her skills useful to a Tahari female, the making of ropes from kaiila hair, the cutting and plaiting of reins, the weaving of cloth and mats, the decoration and beading of leather goods, the use of the mortar and pestle, the use of the grain quern, the preparation and spicing of stews, the cleaning of verr and, primarily when we camped near watering holes in the vicinity of nomads, the milking of verr and kaiila. Too, she was taught the churning of milk in skin bags.

 

"She is making me learn the labors of a free woman," once had complained Alyena to me.

 

I had gestured her to her knees. "You are a poor sort," L told her. "To a nomad I may sell you. In his tent the heavy labors of the free woman will doubtless be yours, in addition to the labors of a slave."

 

"I would have to work as a free woman," she whispered, "and yet be also a slave?"

 

"Yes," I said.

 

She shuddered. "Sell me to a rich man," she begged.

 

Tribos de Gor – Capítulo 4 – Páginas 111 / 112

 

A caravana se movia lentamente.

 

Eu virei o meu kaiila e, chutando os seus flancos, o apressei para a longa linha de carregados animais. Com a ponta da minha cimitarra eu eu levantei a cortina de lado.

 

A garota, assustada, gritou. Ela estava sentada lá dentro, seus joelhos para a esquerda, seus tornozelos juntos, seu peso parcialmente em suas mãos, para a direita, na pequena almofada coberta de seda da armação. Essa era semicircular e em torno de uma jarda de largura no seu maior ponto. A superestrutura da armação se levantava em cerca de quatro pés acima da armação no seu ponto mais alto, fechando como em um meio globo, de frente aberta, chão plano. Essa armação, contudo, era coberta completamente com camadas de pano rep branco para refletir o sol, com exceção da frente, que era fechada com uma cortina de abertura central, também de pano rep branco. A madeira da armação era madeira-tem. Ela era clara. Ela é carregada por um kaiila de carga, presa por correias na besta, e firmada em ambos os lados por alças contra os cobertores de carga. A armação é chamada, em Goreano, de kurdah. Ela é usada para tranportar mulheres, escravas ou livres, no Tahari. A garota não estava acorrentada dentro do kurdah. Não há necessidade disso. O deserto serve de gaiola.

 

“Coloque o véu,” eu ri.

 

Raivosamente Alyena, a antiga Senhorita Priscilla Blake-Allen da Terra, pegou o pequeno, triangular véu amarelo, totalmente diáfano, e o segurou diante da face, cobrindo a porção inferior do seu rosto. O véu foi puxado para trás e ela o segurou nas suas orelhar. A leve seda era segura sobre a ponte do nariz dela onde, lindamente, o seu permeável, amarelo brilho quebrava para a esquerda e para a direita. A sua boca, brava, era visível atrás do véu. Ele também cobria o queixo dela. A boca de uma mulher, para os homens do Tahari, e para os Goreanos em geral, é tida como extremamente provocativa sexualmente. O véu de escrava é zombaria, à sua forma. Ele revela tanto quando esconde, e ainda acrescenta um toque de sutileza, mistério; véus de escrava são feitos para serem arrancados, os lábios do mestre então esmagando aqueles da escrava.

 

The caravan moved slowly.

 

I turned my kaiila, and, kicking its flanks, urged it down the long line of laden animals. With my scimitar tip I lifted aside a curtain.

 

The girl, startled, cried out. She sat within, her knees to the left, her ankles together, her weight partly on her hands, to the right, on the small, silk-covered cushion of the frame. It was semicircular and about a yard in width at its widest point. The superstructure of the frame rose about four feet above the frame at its highest point, inclosing, as in an open-fronted, flat-bottomed, half globe, its occupant. This frame, however, was covered completely with layers of white rep cloth, to reflect the sun, with the exception of the front, which was closed with a center-opening curtain, also of white rep-sloth. The wood of the frame is tem-wood. It is light. It is carried by a pack kaiila, strapped to the beast, and steadied on both sides by braces against the pack blankets. This frame is called, in Gorean, the kurdah. It is used to transport women, either slave or free, in the Tahari. The girl was not chained within the kurdah. There is no need for it. The desert serves as cage.

 

"Veil yourself," I laughed.

 

Angrily Alyena, the former Miss Priscilla Blake-Allen of Earth, took the tiny, triangular yellow veil, utterly diaphanous, and held it before her face, covering the lower portion of her face. The veil was drawn back and she held it at her ears. The light silk was held across the bridge of her nose, where, beautifully, its porous, yellow sheen broke to the left and right. Her mouth, angry, was visible behind the veil. It, too, covered her chin. The mouth of a woman, by men of the Tahari, and by Goreans generally, is found extremely provocative, sexually. The slave veil is a mockery, in its way. It reveals, as much as conceals, yet it adds a touch of subtlety, mystery; slave veils are made to be torn away, the lips of the master then crushing those of the slave.

 

Tribos de Gor – Capítulo 4 – Páginas 106 / 107

 

Eu esperei um mês no Oásis dos Nove Poços antes de me ser concedida uma audiência com Suleiman. Ibn Saran, não tirando seus olhos de Alyena, levantou o seu dedo. De um lado uma escrava descalça, com sinos, em listrado, diáfano chalwar, parecendo calças, reunido nos tornozelos em justo colete de seda vermelha, com o colo nú, correu para ele, com o alto, gracioso, prateado recipiente contendo vinho negro. Ela estava velada. Ela ajoelhou repondo a bebida. Por baixo do seu véu, eu vi o metal do colar.

 

Eu não pensara em ter tal sorte. Ela não olhou para mim. Ela retornou para o seu lugar com o recipiente de vinho negro. Saran levantou outro dedo. Do lado se apressou até ele outra garota, uma garota de pele clara, cabelos vermelhos. Ela, também, vestia véu, colete, chalwar, sinos, colar. Ela carregava uma bandeja, onde estavam várias colheres e açúcares. Ela ajoelhou colocando sua bandeja na mesa. Com uma pequena colher, sua ponta não mais do que um décimo de um hort de diâmetro, ela colocou quatro medidas de açúcar branco e seis do amarelo no copo; com duas colheres de mexer, uma para o açúcar branco, outra para o amarelo, ela misturou a bebida depois de cada medida. Ela então segurou o copo junto ao lado de sua bochecha, testando a sua temperatura; Ibn Saran lançou um olhar para ela; ela, olhando para ele, timidamente beijou o lado do copo e o colocou diante dele. Então, sua cabeça baixa, ela se retirou.

 

Eu não me virei para olhar a primeira garota, ela que segurava o prateado recipiente.

 

I had waited a month at the Oasis of Nine Wells before being granted an audience with Suleiman. Ibn Saran, not taking his eyes from Alyena, lifted his finger. From one side a slave girl, barefoot, bangled, in sashed, diaphanous, trousered chalwar, gathered at the ankles, in tight, red-silk vest, with bare midriff, fled to him, with the tall, graceful, silvered pot containing the black wine. She was veiled. She knelt, replenishing the drink. Beneath her veil I saw the metal of her collar.

 

I had not thought to have such fortune. She did not look at me. She returned to her place with the pot of black wine.Ibn Saran lifted another finger. From the side there hastened to him another girl, a fair-skinned, red-haired girl. She, too, wore veil, vest, chalwar, bangles, collar. She carried a tray, on which were various spoons and sugars. She knelt, placing her tray on the table. With a tiny spoon, its tip no more than a tenth of a hort in diameter, she placed four measures of white sugar, and six of yellow, in the cup; with two stirring spoons, one for the white sugar, another for the yellow, she stirred the beverage after each measure. She then held the cup to the side of her cheek, testing its temperature; Ibn Saran glanced at her; she, looking at him, timidly kissed the side of the cup and placed it before him. Then, her head down, she withdrew.

 

I did not turn to look back at the first girl, she who held the silvered pot.

Tribos de Gor – Capítulo 4 – Página 139

A pesquisa é feita na Série

dos Livros de John Norman.

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