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REFERÊNCIAS GOREANAS

Vestimentas

Kaddiyen e Aga

Samos se afastou da garota. Ele me indicou um homem que sentava no final de uma das baixas mesas. Ele não bebia vinho ou paga. O homem, raro em Port Kar, vertia o kaffiyeh e o agal. O kaffiyeh é um lenço quadrado, dobrado em um triângulo, e colocado sobre a cabeça, duas pontas ao lado dos ombros, uma atrás para proteger a parte de trás do pescoço. Ele é amarrado à cabeça por várias voltas te corda, o agal. O encordoamento indica tribo e distrito.

 

Samos turned away from the girl. He indicated to me a man who sat at a far end of one of the low tables. He did not drink wine or paga. The man, rare in Port Kar, won the kaffiyeh and agal. The kaffiyeh is a squarish scarf, folded over into a triangle, and placed over the head, two points at the side of the shoulders, one in back to protect the back of the neck. It is bound to the head by several loops of cord, the agal. The cording indicates tribe and district.

 

Tribos de Gor – Capítulo 1 – Página 29

 

“Água! Água!” Pediu o homem.

 

“Água,” eu disse.

 

Ele veio até mim, curvado, esfarrapado, moreno, sorrindo para mim, a bolsa de pele de verr sobre o seu ombro, os copos de cobre, uma dúzia deles, presos a correias no ombro e no seu cinto, chocalhando e tinindo. Seu ombro esquerdo estava úmido por causa da bolsa. Havia marcas de suor na sua rasgada camisa, sob as correias. Um dos copos de bronze ele desenganchou de seu cinto. Sem remover a bolsa do seu ombro ele encheu o copo. Ele vestia um lenço na cabeça, um enrolado turbante, atado ao redor de sua cabeça. Ele era de pano rep. Ele protege a cabeça do sol; suas dobras permitem que calor e transpiração escapem, evaporando e, é claro, que o ar entre e circule. Entre os homens de baixa classe, também, ele fornece uma macia almofada, onde caixas e outros fardos pode sem convenientemente carregados na cabeça, sustentados pela mão direita.

 

"Water! Water!" called the man.

 

"Water," I said.

 

He came to me, bent over, tattered, swarthy, grinning up at me, the verrskin bag over his shoulder, the brass cups, a dozen of them, attached to shoulder straps and his belt, rattling and clinking. His shoulder on the left was damp from the bag. There were sweat marks on his torn shirt, under the straps. One of the brass cups he unhooked from his belt. Without removing the bag from his shoulder, he filled the cup. He wore a head scarf, the wrapped turban, wound about his head. It was of rep-cloth. It protects the head from the sun; its folds allow heat and perspiration to escape, evaporating, and, of course, air to enter and circulate. Among lower-class males, too, it provides a soft cushion, on which boxes, and other burdens, may be conveniently carried on the head, steadied by the right hand.

 

Tribos de Gor – Capítulo 2 – Página 55

 

Um mercador passou por mim, subindo as pedras da rua. Ele vestia listrado, encapuzado, com mangas, largo robe, o djellaba. As listras eram aquelas de Teehra, um distrito a sudoeste de Tor, na fronteira do Tahari. Seguindo-o, em um negro haik, estava uma mulher. Subitamente eu me sobressaltei. Ela passou por mim, seu caminhar pequeno e medido, eu ouvi o tilintar de leve corrente, o som de sinos de tornozelo. Ela era escrava. Ela virou sua cabeça, brevemente, para me olhar; eu vi os olhos dela, escuros, através da pequena abertura do haik, através da pequena tela negra de renda, em torno de uma polegada de altura por quatro polegadas de largura. Então, com um ruído da corrente, e a leve música dos seus sinos, ela se virou rapidamente, seguindo o seu mestre. Por trás do haik, eu supunha que ela estava encoleirada, nua. O uso de uma leve corrente de andar, prendendo os tornozelos, destinada a ser usada no exterior, acompanhando o seu mestre, a propósito, não é incomum nas regiões do Tahari. Imagina-se no Tahari que uma lindamente mensurada marcha é atraente em uma mulher. Há controvérsia sobre o desejado comprimento do passo, e a corrente pode ser ajustada de acordo. Para mim parece obvio que se deve experimentar para uma determinada garota. Altura e estrutura do quadril variam. Eu decidi obter tal conjunto de correntes para a Senhorita Blake-Allen. Eu estava curioso para ver qual medida de passo seria mais adequada à escrava nela. Mulheres livres, no Tahari, a propósito, usualmente, quando em suas casas, também medem os seus passos. Algumas amarram juntos seus próprios tornozelos com tiras de seda. Algumas arriscam até mesmo a corrente, embora elas mantenham a sua chave. Garotas livres, ainda não companheiras, mas em idade apropriada para o companheirismo, algumas vezes sinalizam a dua disponibilidade para possíveis pretendentes envolvendo os seus tornozelos esquerdos com um único “sino da virgindade.” A nota desse sino, que é clara e límpida, é facilmente distinguível daqueles dos degradantes, sensuais sinos da escrava. Algumas garotas livres, duas ou mais delas, como uma gracejo juvenil, obtêm sinos escravos e, acorrentando-os em seus tornozelos, se vestem nos seus haiks e saem pela cidade. Algumas vezes sua diversão juvenil não transcorre como elas esperam. Algumas vezes elas acabam sendo vendidas em mercados de obscuros oásis.

 

A merchant passed me, climbing the stones of the street. He wore a striped, hooded, sleeved, loose robe, a djellaba. The striping was that of the Teehra, a district southwest of Tor, bordering on the Tahari. Following him, in a black haik, was a woman. Suddenly I was startled. As she passed me, her stride small and measured, I heard the clink of light chain, the sound of ankle bells. She was slave. She turned her head, briefly, to look at me; I saw her eyes, dark, through the tiny opening in the haik, through the tiny, black- lace screen, about an inch in height and four inches in width. Then, with a rustle of the chain, and the tiny music of her bells, she turned swiftly, following her master. Beneath the haik, I supposed her collared, naked. The use of a light walking chain, tethering the ankles, meant to be worn abroad, accompanying the master, incidentally, is not uncommon in the regions of the Tahari. A beautifully measured gait is thought, in the Tahari, to be attractive in a woman. There is dispute as to the desiderated length of the stride, and the chain may be adjusted accordingly. To me it seems obvious that one must experiment with the given girl. Height and hip structure vary. I resolved to obtain such a set of chains for Miss Blake-Allen. I was curious to see what measure of stride would best suit the slave in her. Free women, in the Tahari, incidentally, usually, when out of their houses, also measure their stride. Some fasten their own ankles together with silken thongs. Some dare even the chain, though they retain its key. Free girls, not yet companions, but of an age appropriate for the companionship, sometimes signal their availability to possible swains by belling their left ankles with a single “virgin bell.” The note of this bell, which is bright and clear, is easily distinguished from those of the degrading, sensual bells of the slave. Sometimes free girls, two or more of them, as a girlish lark, obtain slave bells and, chaining their ankles, dress themselves in their haiks and go about the city. Sometimes their girlish amusement does not turn out as they expect. Sometimes they find themselves being sold in markets at obscure oases.

 

Tribos de Gor – Capítulo 2 – Páginas 68 / 69

Djellaba Marroquino Tradicional

Haik

 

Curvado, carregando uma grosseiramente tecida bolsa de pano de pelo de kaiila, cheia de acessórios, eu coloquei os pés nas rachadas pranchas da doca de Kurtzal. Momentos depois eu estava no interior, tornozelo afundado na poeira branca. Seguindo-me pela prancha de desembarque, vestida em um negro haik, podia estar apenas minha companheira, a deplorável mulher livre que compartilhava a minha pobreza. O haik, preto, cobre a mulher da cabeça aos dedos do pé. Nos olhos, existe um pequeno pedaço de renda negra, pelo qual ela pode ver. Nos seus pés estavam macias, pretas, sapatilhas sem salto, com enrolados dedos dos pés, elas eram decoradas com um toque de fio de prata. Por baixo do haik, ninguém conseguia saber que a mulher estava nua e vestia um colar.

 

Bent over, carrying a grossly woven bag of kaiila-hair cloth, filled with accouterments, I set foot on the cracked boards of the Kurtzal dock. Moments later I stood inland, ankle deep in the white dust. Following me down the gangplank, clad in a black haik, could have been only my companion, the pitiful free woman who shared my poverty. The haik, black, covers the woman from head to toe. At the eyes, there is a tiny bit of black lace, through which she may see. On her feet were soft, black, nonheeled slippers, with curled toes, they were, decorated with a lind of silver thread. Beneath the haik none needed know the woman was naked and wore a collar.

 

Tribos de Gor – Capítulo 2 – Página 67

Burnoose

 

Eu escutei os sinos da caravana. Eu puxei o burnoose para baixo sobre o meu rosto, sombreando os meus olhos.

 

Os movimentos dos homens no Tahari são, durante as horas de calor, usualmente lentos, quase lânguidos e graciosos. Eles se empenham em poucos desnecessários movimentos. Eles, se eles podem evitar, não se aquecem demais. Eles suam o menos possível, o que conserva o seu fluído corporal. Suas vestimentas são largas e volumosas, ainda que estreitamente tecidas. A vestimenta externa, quando em caravana, usualmente o burnoose é quase que inviavelmente branca. Essa cor reflete os raios do sol. A folga das vestimentas, agindo como um fole em movimento, circula o ar ao redor do corpo, esse ar, circulando, sobre a pele úmida, resfria o corpo por evaporação; o estreito trançado da vestimenta serve para manter a umidade e a água, tanto quanto possível, dentro da vestimenta, preferencialmente condensando de volta na pele. Existem duas pretenções que são cruciais nesses assuntos; a primeira é minimizar a transpiração; a segunda é reter o máximo de umidade, perdida através da transpiração, tanto quanto possível no corpo.

 

I listened to the caravan bells. I pulled the burnoose down about my face, shading my eyes.

 

The movements of the men of the Tahari are, during the hours of heat, usually slow, almost languid or graceful. They engage in little unnecessary movement. They do not, if they can help it, overheat themselves. They sweat as little as possible, which conserves body fluid. Their garments are loose and voluminous, yet closely woven. The outer garment when in caravan, usually the burnoose, is almost invariably white. This color reflects the rays of the sun. The looseness of the garments, acting as a bellows in movement, circulates air about the body, which air, circulating, over the damp skin, cools the body by evaporation: the close weave of the garment is to keep the moisture and water, as much as possible, within the garment, preferably condensing back on the skin. There are two desiderata, which are crucial in these matters; the first is to minimize perspiration: the second is to retain as much moisture, lost through perspiration, as is possible on the body.

 

Tribos de Gor – Capítulo 4 – Páginas 112 / 113

Mais perto vieram os homens, parando, iniciando, se movendo de um homem para o seguinte, seguindo a longa fila. Eles eram liderados por um capitão com um burnoose bordado em vermelho. Vários deles portavam suas cimitarras, desembainhadas, sobre o couro de suas selas.

 

“Você não é um Kavar, é?” Perguntou o condutor.

 

“Não,” eu disse.

 

Os montadores estavam diante de nós.

 

O condutor jogou para trás o capuz de seu burnoose, e puxou para baixo o véu sobre sua face. Por baixo do burnoose, ele vestia um protetor de cabeça. O véu de pano rep era vermelho; ele havia sido ensopado em um primitivo corante, misturado da água e de amassadas raízes do telekint; quando ele transpirou, ela havia escorrido; sua face estava manchada. Ele empurrou para trás a manga de sua camisa.

 

O capitão olhou para mim. “Manga,” ele disse. Eu empurrei para trás a manga da minha camisa, revelando meu antebraço direito. Eu não portava a cimitarra azul, tatuada no antebraço de um menino Kavar na puberdade.

Closer came the men, stopping, starting, moving from one man to the next, down the long line. They were led by a captain, with a red-bordered burnoose. Several of them held their scimitars, unsheathed, across the leather of their saddles.

"You are not a Kavar, are you?" asked the drover.

 

"No," I said.

 

The riders were before us.

 

The drover threw back the hood of his burnoose, and pulled down the veil about his face. Beneath the burnoose he wore a skullcap. The rep-cloth veil was red; it had been soaked in a primitive dye, mixed from water and the mashed roots of the telekint; when he perspired, it had run; his face was stained. He thrust back the sleeve of his trail shirt.

 

The captain looked at me. "Sleeve," he said. I thrust back the sleeve of my shirt, revealing my left forearm. It did not bear the blue scimitar, tattooed on the forearm of a Kavar boy at puberty.

 

Tribos de Gor – Capítulo 4 – Páginas 131 / 132

Cimitarra

A pesquisa é feita na Série

dos Livros de John Norman.

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