Tâmaras
“Água! Água!” Gritou o homem.
“Água,” eu disse.
Ele veio até mim, curvado, esfarrapado, moreno, sorrindo para mim, a bolsa de pele de verr sobre o seu ombro, os copos de cobre, uma dúzia deles, presos a correias no ombro e no seu cinto, chocalhando e tinindo. Seu ombro esquerdo estava úmido por causa da bolsa. Havia marcas de suor na sua rasgada camisa, sob as correias. Um dos copos de bronze ele desenganchou de seu cinto. Sem remover a bolsa do seu ombro ele encheu o copo. Ele vestia um lenço na cabeça, um enrolado turbante, atado ao redor de sua cabeça. Ele era de pano rep. Ele protege a cabeça do sol; suas dobras permitem que calor e transpiração escapem, evaporando e, é claro, que o ar entre e circule. Entre os homens de baixa classe, também, ele fornece uma macia almofada, onde caixas e outros fardos pode sem convenientemente carregados na cabeça, sustentados pela mão direita. A água correu para dentro do copo através de um dispositivo de respiro-e-torneira, que desperdiça pouca água, reduzindo o derramamento, que era amarrado e selado em um buraco deixado na perna dianteira esquerda da pele de um verr.
As peles são cuidadosamente despojadas e quaisquer fendas na pele são costuradas, as costuras revestidas com cera. Quando toda a pele está completamente limpa de sujeira e pelo, correias são presas a ela, assim ela pode ser convenientemente carregada no ombro, ou sobre as costas, as mesmas correias servindo, com ajustes, para ambos os modos de suporte. O copo estava sujo.Eu peguei a água e dei ao homem um tarsk de cobre.
Eu senti o cheiro de especiarias e suor de Tor. Eu bebia devagar. O sol estava alto. Tor, localizada no canto noroeste do Tahari, é o principal ponto de suprimento das espalhadas comunidades dos oásis na seca vastidão, quase um continente de pedra e calor, e de vendo e areia. Essas comunidades, algumas vezes bastante grandes, contando com centenas, algumas vezes milhares de cidadãos, dependendo da água disponível, estão frequentemente a centenas de pasangs de distância. Elas dependem das caravanas, usualmente vindas de Tor, algumas vezes de Kasra, algumas vezes até mesmo da distante Turia, para suprir muitas de suas necessidades. Em contrapartida, é claro, as caravanas exportam os produtos dos oásis. Para os oásis caravanas trazem vários produtos, por exemplo, pano rep, tecidos bordados, sedas, tapetes, prata, ouro, joias, espelhos, presas de kailiauk, perfumes, couros, peles, penas, madeiras preciosas, ferramentas, agulas, mercadorias de couro trabalhado, sal, nozes e especiarias, pássaros da floresta, valorizados como aminais de estimação, armas, madeiras grosseiras, folhas de estanho e cobre, o chá de Bazi, lã de Hurt aprisionado, decorados chicotes com pedras, escravas e muitas outras formas de mercadorias.
A principal exportação dos oásis são tâmaras e tijolos prensados de tâmaras. Algumas das tamareiras crescem mais do que cem pés de altura. Leva dez anos antes que elas comecem a dar frutos. Elas então forneceram frutos por mais de um século. Uma determinada árvore, anualmente, fornece entre um e cinco pesos Goreanos de fruta. Um peso é algo em torno de dez pedras, ou algo entre quarenta libras da Terra (N.T.: aproximadamente 18 quilos). Uma grande quantidade de agricultura, ou talvez pudesse se dizer horticultura, é feita nos oásis, mas pouco disso é exportado. Nos oásis crescerá uma híbrida, amarronzada Sa-Tarna, adaptada ao calor do deserto; a maioria da Sa-Tarna é amarela; e feijões, bagas, cebolas, tubérculos, suls, vários tipos de melões, vegetal de folhas laminadas chamado de Katch, e várias raízes, tais como nabos, cenouras, rabanetes, das variedades esféricas e cilíndricas, e korts, um grande vegetal esférico de pele amarronzada e espessa, usualmente com umas seis polegadas de diâmetro, o interior do qual é amarelado, fibroso e com muitas sementes. Nos oásis, por causa do clima quente, os fazendeiros podem cultivar duas ou mais colheitas por ano. Larma e tospits são também cultivados nos oásis, em pomares. Algum rep é cultivado, para tecido, mas a maioria do tecido vem para os oásis através das caravanas. Kaiila e verr são encontrados nos oásis, mas não em grande número. As manadas desses animais são encontrados no deserto. Eles são mantidos por nômades, que os mocem de uma área de grama de verr para outra, ou de um poço de água para outro, já que os poços, conforme a estação, secam. Fontes menores de água são usadas na primavera, já que essas são as primeiras a secarem, as maiores mais tarde no ano. Nenhuma grama cresce ao redor desse poços de água porque muitos animais são trazidos a ele e a pastam até as raízes. Eles são usualmente lagoas turvas, com algumas árvores atrofiadas ao seu redor, centrados no meio de um extenso raio de sem grama, rachada, seca terra. Carne, peles e tecido de pelo de animal são abastecidos para os oásis pelos nômades. Em retorno, dos oásis os nômades recebem, principalmente, grão de Sa-Tarna e chá Bazi. Eles recebem, também, é claro, outras mercadorias de troca. Sa-Tarna é o principal sustento dos nômades. Eles, a despeito dos rebanhos crescentes, comem muito pouca carne. Os animais são muito preciosos pelo seu valor de troca, e seu pelo e leite, para serem frequentemente abatidos por comida. Um menino nômade de quinze anos frequentemente não terá comido carne mais do que doe vezes em sua vida. Saqueadores, contudo, festejam bastante com carne. Os animais significam pouco para eles e vêm a eles de maneira barata. Chá é extremamente importante para os nômades. Ele é servido quente e fortemente adoçado. Ele lhes dá força, então, em virtude do açúcar, e os resfria, fazendo-os suar, assim como estimulando-os. Ele é bebido em três pequenos copos, de uma vez, cuidadosamente medidos.
Eu terminei o copo de água e devolvi o copo de volta ao carregador de água. Ele se curvou, sorrindo, a bolsa inchada e saliente, úmida em seu ombro e, enganchando o copo no seu cinto, se afastou.
“Água!” Ele gritou. “Água!”
Eu pisquei os meus olhos contra o calor e a luminosidade do sol. Os prédios de Tor são de tijolos de barro, cobertos com colorido, frequentemente descamado estuque. Mas agora, no sol e na poeira, levantada pelas pessoas nas ruas, tudo parecia drenado de cor. Eu logo teria que comprar vestimentas apropriadas. Em tal cidade eu estava muito em evidência.
Eu tomei o caminho na direção do bazar.Eu conhecia a lança leve e o rápido, sedoso kaiila. Eu havia os conhecido com os Povos do Vagão. Mas eu não conhecia a cimitarra. A espada curta, agora pendurada sobre o meu ombro esquerdo, da maneira usual, seria de pouco uso sobre o torso de um kaiila. Os homens do Tahari não lutam a pé. Um homem a pé no deserto, na guerra, é considerado um homem morto.
Eu olhei para cima, para os prédios. Eu estava agora na sombra, descendo uma estreita, íngreme rua, na direção do bazar. Os prédios de Tor têm raramente quatro pavimentos de altura, que é em torno da altura que se pode construir seguramente com vigas e tijolos de barro. Por causa da irregular topografia de Tor, contudo, que é uma montanhosa, rochosa área, como a maioria do terreno do Tahari, muitos dos prédios, construídos degraus e elevações, parecem consideravelmente mais altos. Esses prédios, do lado de fora lisos e sombrios, salvo por ocasionais estreitas janelas, altas, não largas o suficiente para admitir um corpo, encostam diretamente nas ruas, fazendo com que as ruas pareçam profundos, murados becos.No centro da rua existe uma valeta. Raramente chove em Tor, mas a valeta serve para coletar lixo, que é frequentemente jogado nela pelas portas abertas, por escravos. Dentro dessas paredes, contudo, tão espremidas sobre a rua, eu sabia que havia frequentemente jardins, murado-as, bem irrigadas, bonitas e frescas salas escuras, protegidas do calor e do sol, muitas com soberba mobília. Tor era, como cidades Goreanas foram, uma rica cidade de comércio. Era o quartel general para milhares de mercadores de caravanas. Nela, também, estavam abrigados muitos artesãos praticando os seus ofícios, entalhadores, envernizadores, construtores de mesas, cortadores de gemas, joalheiros, cardadores, tingidores de tecido, tecelões de tapetes, curtidores, produtores de sapatilhas, ferramenteiros em couro, ceramistas, vidraceiros, produtores de copos e chaleiras, ferreiros de armas e muitos outros. Muito da cidade, é claro, estava organizado para apoiar o comércio das caravanas. Existiam muitos murados, guardados armazéns, necessitando das suas equipes de escribas e guardas e, em centenas de choupanas, viviam cuidadores de kaiila, condutores e tal que, nos quadros das caravanas, quando o seu dinheiro tivesse acabado, se apresentariam, se aceitos, para fazer a sua marca nas listas, uma vez mais para um posto em alguma nova caravana. Guardas para essas caravanas, a propósito, eram usualmente conhecidos e mantidos pelos mercadores de caravanas entre caravanas. Eles eram homens conhecidos. Cuidadores e condutores, no geral, iam e vinham. Elaborados dispositivos de seleção, utilizando moedas e gravetos, e fórmulas, eram algumas vezes utilizados pelos mercadores para assegurar que os candidatos a cuidadores e condutores, seriam selecionados, se eles não fossem conhecidos, por sorte. Aos cuidadores e condutores se assegurava que isso era para garantir equidade. Na verdade, é claro, como era bem sabido, isso era uma precaução contra o perigo da contratação em bloco, inadvertidamente, de um grupo organizado de homens que poderiam, antes de sua contratação, ter criado um plano para matar os guardas e mercadores e fugir com a caravana. Cuidadores e condutores, contudo, como os homens em geral, eram do tipo honesto. Quando eles retornavam a Tor, é claro, eles haviam estado por muito tempo no deserto. No final da viagem eles recebiam seu pagamento. Algumas vezes, nem sequer a cem jardas dos armazéns, esses homens seriam encontrados por donos de café, enaltecendo as vantagens dos seus respectivos estabelecimentos. Os proprietários desses cafés, usualmente, trariam com eles uma corrente com suas garotas, despidas, já que mulheres livres nos distritos do Tahari não poderiam ser, supostamente, uma amostra típica do estoque disponível.
“Na minha casa,” ele gritaria, indicando uma ou outra das garotas, “alugue a chave de suas correntes.”
Mas geralmente os homens passariam por esse aliciamento, que era, pelo que eu vi, longe de desprezível, e correriam na direção de seus próprios favoritos cafés e albergues, cujas mercadorias, eu deduzia, não precisavam de tal flagrante propaganda, cujo valor e a capacidade para total e completa satisfação eram aparentemente bem conhecidas. Certos desses cafés eu deveria mencionar. O Oásis de Seda é bem conhecido, mesmo em Ar, mas é extremamente caro; no meio termo do preço estão o Colar Dourado e a Corrente de Prata, ambos sob a mesma direção, de um Turiano de nome Haran; bons, relativamente baratos cafés são o Correia, que eu recomendaria, o Veminium, o Romã, o Gaiolas Vermelhas e o Jardim do Prazer. Esses vários estabelecimentos, e mais de quarenta outros, do ponto de vista dos cuidadores e condutores, tinham uma coisa em comum. Eles eram capazes de separar, com celeridade e eficiência, um sujeito do seu dinheiro. Eu não me sinto dessa maneira. Eu penso que muitos deles, com a exceção do Oásis de Seda, são razoáveis. A objeção do condutor, eu penso, é grandemente em função do fato de que ele não tem uma grande quantidade de dinheiro para gastar. O que existe, assim, parece ser rapidamente diminuído. Cuidadores e condutores frequentemente seguem de um café para o outro, por várias noites. Os pagamentos por uma viagem de caravana, que frequentemente dura meses, usualmente durarão para o sujeito em torno de dez dias, se poupado uns quinze dias. Eles têm, é claro, muito agradáveis dez ou quinze dias. No final desse período, depois de um dia ou outro de algum desconforto psicológico, usualmente violenta náusea e segantes dores de cabeça, é comum achar o homem de novo nos quadros, mais uma vez tentando vender seus serviços para o mestre de uma caravana.
Um sujeito andando passou por mim, carregando vários vulos vivos, cabeças para baixo, seus pés atados juntos. Ele era seguido por um outro sujeito carregando uma cesta de ovos.
Eu os segui, já que eles estariam indo para as ruas do mercado, perto das quais estava o bazar.
A água em um oásis está, claramente, no seu mais baixo ponto. Residências, em um oásis, são construídas no solo mais alto, onde nada crescerá. O seu vale, naturalmente, que irrigado usualmente de forma manual, embora algumas vezes com desajeitada maquinaria de madeira, sustenta a agricultura. Terra, em um oásis, onde crescerá comida, não é desperdiçada em domicílios. Tor, muito semelhantemente, embora poucas colheitas fossem cultivadas dentro de suas muralhas, era construída alta, em volta de sua água, vários poços na área mais profunda da cidade. A arquitetura de Tor, em círculos concêntricos, quebrados por numerosas, estreitas, tortuosas ruas, era uma função do raio a partir dos seus poços. Uma vantagem dessa organização municipal, é claro, embora isso seja dificilmente uma questão de desenho intencional, é que a água está na mais protegida parcela da cidade, seu centro. A água de Tor, eu deveria mencionar, era abundante para as suas necessidades. Embora eu visse pouco deles, ela se vangloriava de muitos jardins assombreados. Água para esses jardins, por contrato com os mestres de escravos, era carregada por correntes de escravos homens e esvaziada em cisternas caseiras, de onde, mais tarde, por escravos da casa, ela seria tomada em latões e borrifada cuidadosamente, pé por pé, por todo o jardim.
Eu estava agora na parte mais baixa da cidade.
“Água!” Eu ouvi. “Água!”
Atrás de mim, virando, eu vi o carregador de água, ele de quem eu havia comprado um copo de água, mais cedo.
Uma mulher, velada, passou por mim. Ela segurava um bebê dentro de sua capa, amamentando-o.
Eu continuei pela inclinada rua, na direção do bazar e do mercado.
"Water! Water!" called the man.
"Water," I said.
He came to me, bent over, tattered, swarthy, grinning up at me, the verrskin bag over his shoulder, the brass cups, a dozen of them, attached to shoulder straps and his belt, rattling and clinking. His shoulder on the left was damp from the bag. There were sweat marks on his torn shirt, under the straps. One of the brass cups he unhooked from his belt. Without removing the bag from his shoulder, he filled the cup. He wore a head scarf, the wrapped turban, wound about his head. It was of rep-cloth. It protects the head from the sun; its folds allow beat and perspiration to escape, evaporating, and, of course, air to enter and circulate. Among lower-class males, too, it provides a soft cushion, on which boxes, and other burdens, may be conveniently carried on the head, steadied by the right hand. The water flowed into the cup through a tiny vent-and-spigot device, which wastes little water, by reducing spillage, which was tied in and waxed into a hole left in the front left foreleg of the verr skin. The skins are carefully stripped and any rents in the skin are sewed up, the seams coated with wax. When the whole skin is thoroughly cleaned of filth and hair, straps are fastened to it so that it may be conveniently carried on the shoulder, or over the back, the same straps serving, with adjustment, for either mode of support. The cup was dirty.
I took the water and gave the man a copper tarsk.
I smelled the spices and sweat of Tor. I drank slowly. The sun was high. Tor, lying at the northwest corner of the Tahari, is the principal supplying point for the scattered oasis communities of that dry vastness, almost a continent of rock, and heat, and wind and sand. These communities, sometimes quite large, numbering in hundreds, sometimes thousands of citizens depending on the water available, are often hundreds of pasangs apart. They depend on caravans, usually from Tor, sometimes from Kasra, sometimes even from far Turia, to supply many of their needs. In turn, of course, caravans export the products of the oases. To the oases caravans bring various goods, for example, rep-cloth, embroidered cloths, silks, rugs, silver, gold, jewelleries, mirrors, kailiauk tusk, perfumes, hides, skins, feathers, precious woods, tools, needles, worked leather goods, salt, nuts and spices, jungle birds, prized as pets, weapons, rough woods, sheets of tin and copper, the tea of Bazi, wool from the bounding Hurt, decorated, beaded whips, female slaves, and many other forms of merchandise. The principal export of the oases is dates and pressed-date bricks. Some of the date palms grow to more than a hundred feet high. It takes ten years before they begin to bear fruit. They will then yield fruit for more than a century. A given tree, annually, yields between one and five Gorean weights of fruit. A weight is some ten stone, or some forty Earth pounds. A great amount of farming, or perhaps one should speak of gardening, is done at the oasis, but little of this is exported. At the oasis will be grown a hybrid, brownish Sa-Tarna, adapted to the heat of the desert; most Sa-Tarna is yellow; and beans, berries, onions tuber suls, various sorts of melons, a foliated leaf vegetable, called Katch, and various root vegetables, such as turnips, carrots, radishes, of the sphere and cylinder varieties, and korts, a large, brownish-skinned, thick-skinned, sphere shaped vegetable, usually some six inches in width, the interior of which is yellowish, fibrous and heavily seeded. At the oasis, because of the warm climate, the farmers can grow two or more cropsa year. Larma and tospits are also grown at the oases, in small orchards. Some rep is grown, for cloth, but most cloth comes to the oases from caravans. Kaiila and verr are found at the oases, but not in great numbers. The herds of these animals are found in the desert. They are kept by nomads, who move them from one area of verr grass to another or from one water hole to another, as the holes, for the season, go dry. Smaller water sources are used in the spring, for these are the first to go dry, larger ones later in the year. No grass grows about these water holes because many animals are brought to them and graze it to the earth. They are usually muddy ponds, with some stunted trees about, centered in the midst of an extensive radius of grassless, cracked, dry earth. Meat, hides, and animal-hair cloth are furnished to the oases by the nomads. In turn, from the oases the nomads receive, most importantly, Sa-Tarna grain and the Bazi tea. They receive, as well, of course, other trade goods. Sa-Tarna is the main staple of the nomads. They, in spite of raising herds, eat very little meat. The animals are too precious for their trade value, and their hair and milk, to be often slaughtered for food. A nomad boy of fifteen will often have eaten meat no more than a dozen times in his life. Raiders, however, feast well on meat. The animals mean little to them and come to them cheaply. Tea is extremely important to the nomads. It is served hot and heavily sugared. It gives them strength then, in virtue of the sugar, and cools them, by making them sweat, as well as stimulating them. It is drunk three small cups at a time, carefully measured.
I finished the cup of water and handed the cup back to the water carrier. He bowed, grinning, the bag, swollen and bulging, damp on his shoulder, and. hooking the cup on his belt, backed away.
"Water!" he called. "Water!"
I blinked my eyes against the heat and glare of the sun. The buildings of Tor are of mud brick, covered with colored, often flaking, plasters. But now, in the sun, and the dust, raised by the people in the streets, everything seemed drained of color. I would soon have to buy appropriate garments. In such a city I was too conspicuous.
I made my way toward the bazaar.
I knew the light lance, and the swift, silken kaiila. I had learned these with the Wagon Peoples. But I did not know the scimitar. The short sword, now slung over my left shoulder, in the common fashion, would be of little use on kaiila back. The men of the Tahari do not fight on foot. A man on foot in the desert, in warfare, is accounted a dead man.
I looked up at the buildings. I was now in the shade, descending a narrow, steep street, toward the bazaar. The buildings in Tor are seldom more than four stories high, which is about as high as one may build safely with beams and mud brick. Because of the irregular topography of Tor, however, which is a hilly, rocky area, like most of the Tahari terrain, many of the buildings, built on shelves and rises, seemed considerably higher. These buildings, on the outside smooth and bleak, save for occasional narrow windows, high, not wide enough to admit a body, abut directly on the streets, making the streets like deep, walled alleys. In the center of the street is a gutter. It seldom rains in Tor, but the gutter serves to collect waste, which is often thrown into it, through open doors, by slaves. Within these walls, however, so pressing upon the street, I knew there were often gardens, walled, well-watered, beautiful, and cool, dark rooms, shielded from the heat and sun, many with superb appointments. Tor was, as Gorean cities went, rich, trading city. It was headquarters for thousands of caravan merchants. In it, too, were housed many craftsmen, practicing their industries, carvers, varnishers, table makers, gem cutters, jewelers, carders, dyers of cloth, weavers of rugs, tanners, makers of slippers, toolers of leather, potters, glaziers, makers of cups and kettles, weapon smiths, and many others. Much of the city, of course, was organized to support the caravan trade. There were many walled, guarded warehouses, requiring their staffs of scribes and guards, and, in hundreds of hovels, lived kaiila tenders, drovers, and such, who would, at the caravan tables, when their moneys had been exhausted, apply, if accepted, making their mark on the roster, once more for a post with some new caravan. Guards for these caravans, incidentally, were usually known by, and retained by, caravan merchants between caravans. They were known men. Tenders and drovers, on the whole, came and went. Elaborate random selection devices, utilizing coins and sticks, and formulas, were sometimes used by merchants to assure that applying tenders and drovers were selected, if they were not known, by chance. Tenders and drovers were assured that this was to insure fairness. Actually, of course, as was well known, this was a precaution against the danger of hiring, en bloc, unwittingly, an organized group of men, who might, prior to their hiring, have formed a plan to slay the guards and merchants and make off with the caravan. Tenders and drovers, however, like men generally, were an honest sort. When they returned to Tor, of course, they had been long in the desert. At the end of the trip they received their wages. Sometimes, not even a hundred yards from the warehouses, these men would be met by enterprising cafe owners, praising the advantages of their respective establishments. The owners of these cafes, usually, would bring with them a chain of their girls, stripped, as free women in the Tahari districts may not be, purportedly a typical selection of the stock available.
"In my house," he would call, indicating one or another of the girls, "rent the key to her chains."
But generally the men would proceed past these enticements, which were, from what I saw, far from negligible, and hurry toward their favorite cafes and hostels, whose wares, I gathered, did not need such blatant advertisement, whose worth, and capacities for total and complete satisfaction were apparently well known. Certain of these cafes I might mention. The Silken Oasis is well known, even in Ar, but it is extremely expensive; in the middle range of price are the Golden Collar and the Silver Chain, both under the same management, that of a Turian named Haran; good, relatively inexpensive cafes are the Thong, which I would recommend, the Veminium, the Pomegranate, the Red Cages and the Pleasure Garden. These various establishments, and more than forty others, from the point of view of tenders and drovers, have one thing in common. They succeed in separating, with celerity and efficiency, a fellow from his money. I do not feel this way myself. I think most of them, with the exception of the Silken Oasis, are reasonable. The drover's objection, I think, is largely a function of the fact that he does not have a great deal of money to spend. What there is, accordingly, seems rapidly diminished. Tenders and drovers often proceed from one cafe to the other, for several nights. The wages for a caravan trip, which often takes months, commonly will last the fellow about ten days, or, if nursed out, some fifteen days. They are, of course, a rather pleasant ten or fifteen days. At the end of this time, after a day or so of some physiological discomfort, usually violent nausea and blinding headaches, it is common to find the man again back at the tables, once more attempting to vend his services to the master of a caravan.
A fellow walked past me, carrying several vulos, alive, heads down, their feet tied together. He was followed by another fellow, carrying a basket of eggs.
I followed them, as they would be going to the market streets, near which was the bazaar.
The water in an oasis is, of course, at its lowest point. Residences, at an oasis, are built on the higher ground, where nothing will grow. It is the valley, naturally, which, irrigated, usually by hand, though sometimes with clumsy wooden machinery, supports the agriculture. Land, at an oasis, which will grow food, is not wasted on domiciles. Tor, rather similarly, though few crops were grown within its walls, was built high, about its water, several wells in the deepest area in the city. The architecture of Tor, in concentric circles, broken by numerous, narrow, crooked streets, was a function of the radius from its wells. An advantage of this municipal organization, of course, though it is scarcely a matter of intentional design, is that the water is in the most protected portion of the city, its center. Tor's water, I might mention, was ample to her needs. Though I saw few of them, she boasted many shaded gardens. Water for these gardens, by contract with slave masters, was carried by chains of male slaves and emptied into house cisterns, whence, later, by house slaves, it would be taken in cans and sprinkled carefully, foot by foot, throughout the garden.
I was now in the lower part of the city.
"Water!" I heard. "Water!"
Behind me, turning, I saw the water carrier, he from whom I had purchased a cup of water earlier.
A woman, veiled, passed me. She held a baby inside her cloak, nursing it.
I continued down the sloping street, toward the bazaar and market.
Tribos de Gor – Capítulo 2 – Páginas 59 / 63
Havia uma outra razão para que eu tivesse trazido a Senhorita Blake-Allen, como nós podemos falar dela para propósitos de simplicidade, para os distritos do Tahari. Frias mulheres de pele branca são só interesse de homens do Tahari. Eles gostam de colocá-las em servidão. Eles gostam, nos seus tapetes de submissão, transformá-las em indefesas, entregues escravas. Além disso, mulheres de olhos azuis e loiras, estatisticamente são raras nos distritos do Tahari. Aquelas que existem foram importadas como escravas. Dada a sua compleição e cor, eu pensei e Samos concordou, nós poderíamos obter um bom preço pela rapariga em Tor, ou no interior, em um mercado de oásis. Nós tínhamos pouca dúvida de que os homens do Tahari pagariam alto pelo corpo e pessoa da Senhorita Blake-Allen.
There was another reason I had brought Miss Blake-Allen, as we may perhaps speak of her for purposes of simplicity, to the Tahari districts. Cold, white-skinned women are of interest to the men of the Tahari. They enjoy putting them in servitude. They enjoy, on their submission mats, turning them into helpless, yielding slaves. Too, blue-eyed, blond women are, statistically, rare in the Tahari districts. Those that exist there have been imported as slaves. Given her complexion and coloring, I thought, and Samos concurred, we could get a good price for the wench in Tor, or in the interior, at an oasis market. We had little doubt that the men of the Tahari would pay high for the body and person of Miss Blake-Allen.
Tribos de Gor – Capítulo 2 – Página 68
Havia uma grande gritaria e, passando através do portão do mercado, eu havia me incorporado ao enxame das ruas do mercado.
Eu afastei dois vendedores de abricós e especiarias. “Venha comigo ao café das Gaiolas Vermelhas,” disse um garoto, puxando a minha manga. Eles recebem um tarsk de cobre por cada cliente que eles levam através do curvado portal do café. Eu dei ao garoto um tarsk de cobre e ele se afastou correndo de mim.
Eu fiz o meu caminho cuidadosamente através da multidão.
Os vendedores chegam cedo ao mercado, deixando as suas vilas do lado de fora de Tor na escuridão da manhã, para que eles possam encontrar uma jarda de pavimento, preferencialmente perto do portão do mercado, para exibir as suas mercadorias. Meu tornozelo formigava. Eu quase pisara em uma cesta de ameixas. Nem sequer olhando para cima, uma mulher havia gritado e, com um bastão chicoteou, protegendo a sua mercadoria. “Compre melões!” Gritou um sujeito perto dela, levantando uma das amareladas esferas com listras vermelhas em minha direção. Um garoto passou, cuspindo sementes de um tospit. A lembrança de Kamchak, dos Tuchuks, passou por minha mente. Eu sorri. Apenas o raro tospit de caule longo continha um número par de sementes. Nas Planícies de Turia, ou na Terra dos Povos do Vagão, ele estava disponível apenas tarde no verão. Aqui em Tor, contudo, com suas duas estações de colheita, eles deveriam estar disponíveis muito mais cedo. Ainda assim se forçado, eu teria adivinhado que o tospit do garoto continha um número impar de sementes. A maioria dos tospits têm. Eu, contudo, provavelmente não teria apostado sobre a questão com Kamchak dos Tuchuks. Eu estava ligeiramente surpreso que o garoto estivesse comendo o tospit puro, já que eles são bem amargos mas, eu sabia, que o povo das regiões do Tahari, essas brilhantes, quentes regiões, saboreava fortes gostos e cheiros. Algumas das pimentas e especiarias, saboreadas mesmo por crianças nos distritos do Tahari, eram suficientes para convencer um mediano bom sujeito de Thentis ou Ar de que o céu de sua boca e sua língua estavam sendo arrancados de sua cabeça. Eu olhava ao redor de mim mesmo, de tempos em tempos, como faz um guerreiro. Raramente ele se move qualquer grande distância sem se virar para ver o que está atrás dele. Então eu continuava na direção do bazar. Eu passei por caixotes de suls. Uma mulher velada estava vendendo tâmaras pela tefa. Um punhado com os cinco dedos fechados, não abertos, é um tef. Seis desses punhados constituem uma tefa, que é uma pequena cesta. Cinco dessas cestas constituem uma huda. De um lado, um sujeito vendia sabão. Ele era em redondos, amarronzados torrões, fatiados. Ele é feito pela fervura de cinzas com gordura cortada da carne.
There was a great shouting, and, passing through the market gate, I had turned into the nest of market streets.
I brushed away two sellers of apricots and spices. "Come with me to the cafe of Red Cages," said a boy, pulling at my sleeve. They receive a copper tarsk for each patron they bring through the arched portal of the cafe. I gave the boy a copper tarsk, and he sped from me.
I made my way carefully through the crowds.
The vendors come early to the market, leaving their villages outside of Tor in the morning darkness, that they may find a yard of pavement, preferably near the market gate, to display their wares. I was jostled to one side by two men in djellabas. My ankle stung. I had nearly stepped into a basket of plums. Not even looking up, a woman had cried out, and, with a stick lashed out, protecting her merchandise. "Buy melons!" called a fellow next to her, lifting one of the yellowish, red-striped spheres toward me. A boy passed, spitting out the seeds of a tospit. The thought of Kamchak, of the Tuchuks, passed through my mind. I smiled. Only the rare, long-stemmed tospit contained an even number of seeds. On the Plains of Turia, or in the Land of the Wagon Peoples, it was available only late in the summer. Here, in Tor, however, with its two growing seasons, they might be available much earlier. Still, if pressed, I would have guessed that the boy’s tospit contained an odd number of seeds. Most tospits do. I would not, however, have been likely to wager on the matter with Kamchak of the Tuchuks. I was mildly surprised that the boy had been eating the tospit raw, for they are quite bitter, but, I knew, that people of the Tahari regions, these bright, hot regions, relished strong tastes and smells. Some of the peppers and spices, relished even by children in the Tahari districts, were sufficient to convince an average good fellow of Thentis or Ar that the roof of his mouth and his tongue were being torn out of his head. I looked about myself, from time to time, as a warrior does. Seldom does he move any great distance without turning to see what is behind him. Then I continued toward the bazaar. I passed crates of suls. A veiled woman was hawking dates by the tefa. A handful with the five fingers closed, not open, is a tef. Six such handfuls constitutes a tefa, which is a tiny basket. Five such baskets constitutes a huda. To one side sat a fellow selling soap. It was in round, brownish cakes, sliced. It is made by boiling ashes with fat cut from meat.
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Eu passei por um sujeito incrustando madeira e a loja de um ourives, e as barracas cheias de cestas, algumas das quais, cestas de grãos, eram grandes o bastante para conter um homem. Em um outro local, curtidos, tingidos couros estavam pendurados, púrpuras, vermelhos, amarelos. Eu passei por um garoto em uma loja usando um torno de arco. Ele rotaciona a madeira com o arco e a corda, segura pela sua mão direita. Ele usa sua mão esquerda e o seu pé direito para guiar a ferramenta de cortar. Dejellabas e burnooses, sem manga, capas de deserto com capuz, estavam sendo vendidas em uma outra barraca. Os burnoose podem, mas não os djellabas por causa de suas mangas, serem jogados para trás, liberando os braços. Alguém que monta o rápido kaiila, alguém que segura a cimitarra e a lança, escolhe o burnoose.
Eu passei por uma outra barraca, onde tapetes estavam sendo vendidos. Aqueles são usados para vários propósitos, algumas vezes verticalmente como telas, mais normalmente na horizontal, para sentar e dormir. Eles podem ser apertadamente enrolados e ocupar pouco espaço. No meio deles eu vi os tapetes de fibras toscas de escravas, e entre esses, os mais grosseiros de todos, tapetes de submissão, onde uma escrava pode ser forçada a atuar para o seu mestre. Havia vendedores de lenços e faixas, véus e haiks, chalwars e tobes, e sapatilhas e kaftans, e cordoamento para agals. Além disso, havia mercadores de tecidos, com suas sedas e rolos de pano rep. Tecido é medido pelo ah-il, que é o comprimento que vai do cotovelo à ponta do dedo do meio, e pelo ah-ral, que equivale a dez ah-ils. Eu vi adagas de manga. Eu espantei um vendedor de tapetes. Em outra barraca uma escrava estava sendo vendida. Eu a observei por um tempo dançar diante de mim, então me afastei.
Eu senti cheiro de óleo de veminium.
As pétalas do veminium, o “Veminium do Deserto,” púrpuras, em oposição ao “Veminium de Thentis,” azulado, cuja flor cresce nas margens do Tahari, colhidas em rasas vestas e carregadas para um alambique, são fervidas em água. O vapor que ferve é condensado em óleo. Esse óleo é usado para perfumar a água. Essa água não é bebida, mas usada nos lares de médias e altas classes para lavar a mão de comer antes e depois da refeição da noite.
Em um local, sobre uma prateleira de pedra, sob toldos, várias garotas acorrentadas nuas estavam à venda, interessantemente a preços fixos. Era uma venda municipal, sob a jurisdição das cortes de Tor. Uma garota de pele marrom, olhos negros, não mais do que quinze anos, ajoelhada, seus pulsos e tornozelos firmemente acorrentados, olhou para mim. Ela estava sendo vendida para pagar as dívidas de jogo de seu pai. Eu a comprei e a libertei.
I passed a fellow inlaying wood, and the shop of a silversmith, and stalls filled with baskets, some of which, grain baskets, were large enough to hold a man. In another place tanned, dyed leathers were hanging, purple, red, yellow. I passed a boy in a shop using a bow lathe. He spins the wood with bow and string, held in his right hand. He uses his left hand and his right foot to guide the cutting tool. Djellabas and burnooses, sleeveless, hooded desert cloaks, were being sold in another stall. The burnoose can, as the djellaba cannot, because of the sleeves, be thrown back, freeing the arms. One who rides the swift kaiila, who handles the scimitar and lance, chooses the burnoose.
I passed another stall, in which mats were being sold. These are used for various purposes, sometimes vertically for screens, more normally, horizontally, for sitting and sleeping. T`ey can be tightly rolled and occupy little space. Among them I saw rough-fibered slave mats, and among those, the coarsest of all, submission mats, on which the female slave may be forced to perform for her master. There were sellers of scarves and sashes, veils and haiks, chalwars and tobes, and slippers and kaftans, and cording for agals. Too, there were cloth merchants, with their silks and rolls of rep cloth. Cloth is measured in the ah-il, which is the length from the elbow to the tip of the middle finger, and the ah-ral, which is ten ah-ils. I saw sleeve daggers. I brushed a mat salesman away. In another stall a slave girl was being vended. I watched her for a time dance before me, then I turned away.
I smelled veminium oil.
The petals of veminium, the "Desert Veminium," purplish, as opposed to the "Thentis Veminium," bluish, which flower grows at the edge of the Tahari, gathered in shallow baskets and carried to a still, are boiled in water. The vapor, which boils off, is condensed into oil. This oil is used toperfume water. This water is not drunk but is used in middle and upper-class homes to rinse the eating hand, before and after the evening meal.
At one place, on a stone shelf, under awnings, several girls, chained naked, were for sale, interestingly, at set prices. It was a municipal sale, under the jurisdiction of the courts of Tor. One brown-skinned girl, black-eyed, no more than fifteen, kneeling, her wrists and ankles tightly chained, looked up at me. She was being sold to pay her father's gambling debts. I purchased her, and freed her.
Tribos de Gor – Capítulo 2 – Páginas 77 / 79
No bazar eu parei, parecendo contemplar espelhos. Os quatro homens que eu havia visto mais cedo, dois maiores, dois menores, em brancos burnooses, ainda me seguiam.
Eu havia assumido o nome de Hakim, um nome do Tahari, um nome adequado a um mercador.
Eu escolheria o lugar com algum cuidado.
Eu passei por uma barraca de perfumistas, e pensei em Saphar de Turia. Então eu passei por uma loja onde altas, leves selas de kaiira estavam sendo feitas. Pode-se também comprar ali cobertores de sela, chicotes, sinos e rédeas de kaiila. A rédea de kaiila é uma rédea única, muito leve, trançada de vários couros. Há frequentemente dez ou doze tiras de curtido, tingido couro em uma única rédea. Cada tira individual, interessantemente, dado o comprimento da rédea, é pouco mais grossa que um forte fio. As tiras são cortadas com facas se requer grande habilidade para cortá-las. A rédea, cuidadosamente trançada, é amarrada através de um buraco perfurado na narina direita do kaiila. Ela passa sob a mandíbula do animal para a esquerda. Quando se deseja guiar o animal para a esquerda, puxa-se a rédea para a esquerda; quando se deseja guiar o animal para a direita, puxa-se para a direita, puxando a rédea sobre o pescoço do animal, com pressão contra a bochecha esquerda. Para parar o animal, puxa-se para trás. Para partir ou acelerar o animal, chuta-se os flancos, ou usa-se o longo chicote de kaiila.
Eu passei por um dos poços de Tor. Havia degraus, amplos, lisos, desgastados, em círculos concêntricos, levando para baixo até a água. Nessa época do ano, oito dos degraus estavam cobertos pela água. Muitos vinham ali pela água. Eu vi crianças nas suas mãos brincando com a água, mulheres enchendo jarros, homens submergindo bolsas, o ar burbulhando quando as bolsas eram cheias. Como a maioria da água no Tahari, a água de Tor era levemente salgada e turva.
In the bazaar I stopped, seeming to contemplate mirrors. The four men I had seen earlier, two large ones, two small ones, in white burnooses, still followed.
I had assumed the name Hakim, a Tahari name, one suitable for a merchant.
I would choose the place with some care.
I passed a stall of perfumers, and thought of Saphrar of Turia. Then I passed a shop where the high, light kaiila saddles were being made. One could also buy there, saddle blankets, quirts, bells and kaiila reins. The kaiila rein is a single rein, very light, plaited of various leathers. There are often ten to a dozen strips of tanned, dyed leather in a single rein. Each individual strip, interestingly, given the strength of the rein, is little thicker than a stout thread. The strips are cut with knives, and it requires great skill to cut them. The rein, carefully plaited, is tied through a hole drilled in the right nostril of the kaiila. It passes under the animal's jaw to the left. When one wishes to guide the animal to the left one draws the rein left; when one wishes to guide it right one pulls right, drawing the rein over the animal's neck, with pressure against the left cheek. To stop the animal one draws back. To start or hasten the animal, one kicks it in the flanks, or uses the long kaiila quirt.
I passed one of the wells of Tor. There were steps, broad, flat, worn, in concentric circles, leading down to the water. At this time of year eight of the steps were uncovered by the water. Many came there for water. I saw children on their hands and knees lapping water, women filling jugs, men submerging bags, the air bubbling up as the bags filled. Like most water in the Tahari the water of Tor was slightly salty and unclear.
Tribos de Gor – Capítulo 2 – Páginas 87 / 88