Home Stone
Aqui está a minha narrativa sobre esse assunto.
Here is my narrative on this subject.
Eu desejo-lhe o bem,
I wish you well,
Fogaban
A Home Stone
The Home Stone.
O tópico Home Stone é memorável.
Por memorável, eu quero dizer que nenhum outro tópico discutido entre Goreanos carrega mais peso ou significância.
Nunca se deve toma-lo levianamente, ou brincar sobre ele.
De fato,
The topic of the Home Stone is momentous.
By momentous, I mean, no other topic spoken of among Goreans carries more weight or significance.
It is never to be taken lightly, or joked about.
In fact,
Existe um ditado em Gor, um ditado cuja origem está perdida no passado desse estranho planeta, que quando alguém fala sobre Home Stones deveria ficar em pé, pois questões de honra estão aqui envolvidas, e a honra é respeitada nos bárbaros códigos de Gor.
There is a saying on Gor, a saying whose origin is lost in the past of this strange planet, that one who speaks of Home Stones should stand, for matters of honor are here involved, and honor is respected in the barbaric codes of Gor.
Tarnsman de Gor – Livro 1 – Página 27
Agora, eu estou bem ciente que existem profundas emoções assentadas, sentimentos, opiniões, pensamentos e mentalidades quando se aborda Home Stones.
Assim, muito neste tópico pode levar a duros comentários, ferir sentimentos e para a minha pessoa, levar a alguns socos.
Não é esse o propósito desta narrativa.
Minha intenção é, ao contrário, apresentar a você o que os livros têm a dizer.
Eu apelo para que você tire os seus livros que estão no quartinho de despejo, ou na prateleira e então, por favor, compare o que eu mostro a você aqui com o que você pode ter ouvido anteriormente.
E finalmente, apenas raciocine comigo sobre o que os livros nos contam.
Talvez você seja uma escrava lendo isso. Ou talvez a sua escrava tenha perguntando sobre Home Stones.
Você pode estar pensando consigo mesmo se é adequado que escravas sejam envolvidas na discussão sobre Home Stones.
Sim, a Home Stone deve ser discutida com escravas, já que escravas não são idiotas.
Não é que uma escrava não possa entender a importância de uma Home Stone, é apenas que, como uma escrava, ela não vai, ou não pode reivindicar uma Home Stone para si.
Now, I am well aware that there are deep seated emotions, feelings, opinions, thoughts and mind sets when it comes to Home Stones.
So much so that this topic can lead to harsh comments, hurt feelings and if in person, even lead to blows.
That is not the purpose of this narrative.
My intention is, instead, to present to you what the books have to say.
To urge you to get -your- books out of the back room or off the shelf, and then, please, compare what I show you here with what you may have heard before.
And finally, just reason with me on what the books tells us.
Perhaps you are a slave reading this. Or perhaps your slave has asked you about Home Stones.
You may wonder if it is proper that slaves be involved in a discussion of the Home Stone.
Yes, the Home Stone is shown to be discussed with slaves, for the slave is not stupid.
It is not that the slave cannot understand the import of the Home Stone, it is only that, as a slave, the slave does not, or cannot, claim a Home Stone as their own.
Em sendo escravizada, ela perdeu todo do direito de sua antiga Home Stone.
In having been enslaved she has lost all claim to her former Home Stone.
Exploradores de Gor – Livro 13 – Página 410
“Então, não se preocupe com Home Stones,” ele disse. “Elas estão além da sua compreensão. Você é apenas uma escrava.”
“Sim, Mestre,” ela disse.
"So do not concern yourself with Home Stones," he said. "They are beyond your ken. You are only a slave."
"Yes, Master," she said.
Prêmio de Gor – Livro 27 – Páginas 117 / 118
Compreenda também. O sujeito pode ser tão limpidamente justo que os seus dentes brilham quando sorri, ou pode ser o mais torpe, miserável, filho da puta andando na face de Gor, e ambos merecerão uma Home Stone
O que eu quero dizer com isso?
Não confunda a Home Stone com mérito pessoal ou integridade, honra ou reputação.
Eu explicarei isso mais adiante, então vá pensando sobre isso.
Agora, se nada mais, existem dois aspectos que eu desejo transmitir a você.
Ao menos esses dois pontos, de toda essa narrativa, eu espero que você lembre.
Este é o Aspecto 1.
As palavras Home e Stone são sempre separadas e elas sempre são escritas com maiúsculas no início.
Nunca, nem uma vez, você as achará nos livros mostradas de maneira diferente.
Nunca são elas combinadas em uma única palavra.
Nunca elas são mostradas com o h e o s minúsculos.
Se referindo adequadamente à Home Stone, de forma correta, você mostra o respeito e a honra ao que é mais sagrado para um Goreano.
Fazer de outra forma é depreciar e desonrar esse mais elevado e fundamental conceito Goreano.
Atentamente leia a próxima citação.
Ela verdadeiramente possui mais significância sobre a maneira pela qual nós agimos e interagimos como Goreanos, do que qualquer outra coisa que eu possa dizer.
Also understand, you can be so squeaky-clean righteous that your teeth glint when you smile, or you can be the vilest, retched, son of a bitch walking on the face of Gor, and you both deserve a Home Stone.
What do I mean by that?
Do not confuse the Home Stone with personal worth or integrity, honor or reputation.
I'll explain this further on, so be thinking about that.
Now, if nothing else, there are two points I wish to convey to you.
At least these two points, from this whole narrative, I hope you will remember.
This is Point 1
The words Home and Stone are always separated and they are always capitalized.
Never once will you ever find them within the books shown differently.
Never are they combined into one word.
Never are they shown with a lowercase h and s.
By properly referring to the Home Stone correctly, you show the respect and honor to what is most sacred to a Gorean.
To do otherwise is to belittle and disgrace this upmost fundamental Gorean concept.
Carefully read this next quote.
It truly has more significance on how we act and interact as Goreans, than anything else I can say.
Talvez a mais significativa diferença entre o homem da Terra e o Goreano seja que o Goreano tem uma Home Stone, e o homem da Terra não. É difícil deixar claro a um não Goreano a significância da Home Stone, já que não Goreanos nunca tiveram uma Home Stone e assim não podem compreender seu significado, sua realidade. Eu penso que eu não devo tentar esclarecer o que é a significância da Home Stone para um Goreano. Seria difícil colocar em palavras; de fato, seja impossível colocar em palavras; eu não devo tentar. Eu penso que isso é uma das coisas mais triste sobre os homens da Terra. Eles não têm um Home Stone.
Perhaps the most significant difference between the man of Earth and the Gorean is that the Gorean has a Home Stone, and the man of Earth does not. It is difficult to make clear to a non-Gorean the significance of the Home Stone, for the non-Gorean has never had a Home Stone, and thus cannot understand its meaning, its reality. I think that I shall not try to make clear what is the significance to a Gorean of the Home Stone. It would be difficult to put into words; indeed, it is perhaps impossible to put into words; I shall not try. I think this is one of the saddest things about the men of Earth, that they have no Home Stone.
Escrava de Gor – Livro 11 – Páginas 213 / 214
E então, talvez essa citação fale em maior quantidade do que tudo o mais aqui.
And then, perhaps this quote, speaks more volumes than all else here.
Se você tem uma Home Stone, eu não preciso falar. Se você não tem uma Home Stone, colo você poderia entender, o que eu deveria dizer?
If you have a Home Stone, I need not speak. If you do not have a Home Stone, how could you understand, what I might say?
Escravo de Luta de Gor – Livro 14 – Página 145
Quão sério um Goreano considera aquele que está simplesmente carregando uma Home Stone?
How serious does a Gorean consider one who is simply carrying a Home Stone?
Ele me circundou, selvagemente. “Cuidado,” ele disse, “eu carrego uma Home Stone.”
Eu me afastei e não fiz qualquer movimento para sacar a minha arma. Embora eu fosse da casta dos guerreiros e ele dos camponeses, e eu armado e ele carregando nada além de uma rústica ferramenta, eu não contestaria a sua passagem. Não se deve levianamente disputar a passagem com alguém que carrega sua Home Stone.
He circled me, widely. "Beware," he said, "I carry a Home Stone."
I stood back and made no move to draw my weapon. Though I was of the caste of warriors and he of peasants, and I armed and he carrying naught but a crude tool, I would not dispute his passage. One does not lightly dispute the passage of one who carries his Home Stone.
Nômades de Gor – Livro 4 – Página 1
“Cuidado,” gritou o condutor através da chuva para os homens abaixo de mim, ao lado do vagão. “Eu carrego uma Home Stone neste vagão.”
Os três homens olharam uns para os outros e então se afastaram. Eles não optariam por enfrentar alguém que carregasse uma Home Stone, mesmo eles sendo três contra dois.
"Beware," cried the driver through the rain to the men below me, beside the wagon. "I carry a Home Stone in this wagon."
The three men looked at one another, and then backed away. They would not choose to do business with one who carried a Home Stone, even though they were three to two.
Renegados de Gor – Livro 23 – Página 9
Mesmo o próprio nome de Gor, em todas as línguas do planeta, significa Home Srone.
A expressão usual para o sol é Tor-tu-Gor, e significa Luz Sobre a Home Stone.
Home Stones podem ser variadas, de diferentes cores, formatos e tamanhos.
Muitas delas são intrincadamente entalhadas, mas elas podem ser também pequenas, quase de insignificante aparência.
Independentemente do tamanho ou da forma, onde um homem coloca a sua Home Stone ele reivindica, pela lei, aquela terra para ele mesmo.
Quando você pensa em uma cidade e sua Home Stone, que imagem mental vem à sua mente?
Em outras palavras, o – que – é – a – cidade?
Ela é suas muralhas, seus prédios, seu madeiramento e suas pedras?
Não.
Ao contrário, a cidade é definida pela sua Home Stone.
O que eu quero dizer?
Eu quero dizer que se todas as muralhas, todos os prédios, todo o madeiramento e todas as pedras fossem esmagadas, destruídas, perdidas – mas se a Home Stone permanecesse, a cidade ainda viveria.
Por outro lado.
Se a Home Stone tivesse que ser movida para qualquer outro lugar, todas as muralhas e os prédios, o madeiramento e as pedras, exatamente como estivessem, não = seriam – a – cidade.
Aqui estão alguns exemplos disso.
Ar, por um tempo, manteve com a cidade, as Home Stones das cidades que ela havia conquistado.
Fazendo isso, Ar, por assim dizer, mantinha a vida dessas outras cidades.
As outras cidades ainda estavam em pé, haviam muralhas e lojas e casas e campos e pessoais que ainda viviam lá, mas não existia vida sem a Home Stone. As pedras e madeiramento não eram nada.
Depois da derrota de Pa-Kur, as Home Stones dessas doze cidades foram devolvidas, e aqueles homens daquelas cidades que haviam servido, foram autorizados a retornar alegremente às suas cidades.
Agora, uma das mais comoventes citações é essa:
Even the name of Gor itself, in all the languages of the planet, means Home Stone.
The common expression for the sun is Tor-tu-Gor, and it means Light Upon the Home Stone.
Home Stones can be various, of different colors, shapes, and sizes.
Many of them are intricately carved but they can also be small, rather insignificant looking.
Regardless of size or shape, where a man sets his Home Stone, he claims, by law, that land for himself.
When you think of a city and its Home Stone, what mental image comes to your mind?
In other words, what -is- the city?
Is it the walls, the buildings, the timbers and the stones?
No.
Instead the city is defined by its Home Stone.
What do I mean?
I mean that if all of the walls, all the buildings, all the timbers and all the stones were flattened, destroyed, gone - but the Home Stone remained, the city would still live.
On the other hand.
If the Home Stone were to be moved somewhere else, all of the walls and the buildings and the timbers and the stones, exactly as they are, would -not-be the city.
Here are some examples of this.
Ar, for a time, kept within the city, the Home Stones of cites it had conquered.
By doing so, Ar, so to speak, held the life of these other cites.
The other cites still stood, there were walls and shops and homes and fields and people still lived there, but there was no life without the Home Stone. The stones and timbers were nothing.
After the defeat of Pa-Kur, the Home Stones of these twelve cities were returned, and those men who had served from those cities were allowed to return to their cities rejoicing.
Now, one of the more poignant quotes on this:
Eu olhei para o meu pai. “Eu sinto muito,” eu disse, “que Ko-ro-ba tenha sido destruída.”
Meu pai riu. “Ko-ro-ba não foi destruída,” ele disse.
Eu estava confuso, já que eu mesmo havia observado o vale de Ko-ro-ba e tinha visto que a cidade perecera.
“Aqui,” disse meu pai, alcançando uma sacola de couro que ele vestia pendurada em volta do ombro, “está Ko-ro-ba,” e ele retirou a pequena, lisa Home Stone da Cidade, à qual os costumes Goreanos depositam o sentido, a significância, a realidade da própria cidade. “Ko-ro-ba não pode ser destruída,” disse meu pai, “já que sua Home Stone não pereceu!”
Meu pai havia tirado a Pedra da cidade antes que ela tivesse sido destruída. Por anos ele a havia carregado consigo.
Eu peguei a pequena pedra nas minhas e a beijei, já que ela era Home Stone da cidade a qual eu havia empenhado a minha espada, onde eu havia montado o meu primeiro tarn, onde eu havia encontrado o meu pais depois de um intervalo de mais de vinte anos, onde eu havia encontrado novos amigos, e para onde eu havia levado Talena, meu amor, a filha de Marlenus, minha antiga Companheira.
“E aqui, também, está Ko-ro-ba,” eu disse, apontando o orgulhoso gigante, o Velho Tarl, e o pequeno, escriba de cabelos de areia, Torm.
“Sim,” disse meu pai, “aqui também está Ko-ro-ba, não apenas nos grãos desta Home Stone, mas nos corações dos homens.” E nós quatro homens de Ko-ro-ba apertamos as mãos.
I looked at my father. "I am sorry," I said, "that Ko-ro-ba was destroyed."
My father laughed. "Ko-ro-ba was not destroyed," he said.
I was puzzled, for I myself had looked upon the valley of Ko-ro-ba and had seen that the city had vanished.
"Here," said my father, reaching into a leather sack that he wore slung about his shoulder, "is Ko-ro-ba," and he drew forth the small, flat Home Stone of the City, in which Gorean custom invests the meaning, the significance, the reality of a city itself. "Ko-ro-ba cannot be destroyed," said my father, "for its Home Stone has not perished!"
My father had taken the Stone from the City before it had been destroyed. For years he had carried it on his own person.
I took the small stone in my hands and kissed it, for it was the Home Stone of the city to which I had pledged my sword, where I had ridden my first tarn, where I had met my father after an interval of more than twenty years, where I had found new friends, and to which I had taken Talena, my love, the daughter of Marlenus once Companion.
"And here, too, is Ko-ro-ba," I said, pointing to the proud giant, the Older Tarl, and the tiny, sandy-haired scribe, Torm.
"Yes," said my father, "here too is Ko-ro-ba, not only in the particles of its Home Stone, but in the hearts of its men." And we four men of Ko-ro-ba clasped hands.
Reis-Sacerdotes de Gor – Livro 3 – Página 304
Note, apesar do fato da cidade ter perecido, Ko-ro-ba viveu porque, como o pai de Tarl disse, “Ko-ro-ba não pode ser destruída, já que sua Home Stone não pereceu!”
E, também, a cidade vivia no coração daqueles homens daquela cidade.
Outro exemplo:
Notice, despite the fact the city had vanished, Ko-ro-ba lived because, as Tarl's father said, "Ko-ro-ba cannot be destroyed, for its Home Stone has not perished!"
And too, the city lived in the hearts of those men of that city.
Another example:
“Tragam a Home Stone da cidade,” ordenou Kamchak, e a pedra, oval e antiga, entalhada com a letra inicial da cidade, foi trazida até ele.
Ele levantou a pedra sobre sua cabeça e leu o medo nos olhos dos dois homens acorrentados diante dele.
Mas ele não jogou a pedra no chão. Ao invés disso, ele levantou do seu trono e colocou a pedra nas mãos acorrentadas de Phanius Turmus. “Turia vive,” disse ele, “Ubar.”
Lágrimas se formaram nos olhos de Phanius Turmus e ele segurou a Home Stone da cidade junto ao seu coração.
"Bring the Home Stone of the city," commanded Kamchak, and the stone, oval and aged, carved with the initial letter of the city, was brought to him.
He lifted the stone over his head and read fear in the eyes of the two men chained before him.
But he did not dash the stone to the floor. Rather he arose from his throne and placed the stone in the chained hands of Phanius Turmus. "Turia lives," said he, "Ubar."
Tears formed in the eyes of Phanius Turmus and he held the Home Stone of the city to his heart.
Nômades de Gor – Livro 4 Páginas 333 / 334
. . . uma cidade não pode morrer enquanto sua Home Stone sobrevive.
. . . a city cannot die while its Home Stone survives.
Assassino de Gor – Livro 5 – Página 2
“Não se leva em conta, eu acredito,” eu perguntei, “ser o seu campo parte dos domínios de Ar?”
Maslenus riu. “Não!” Ele disse. “Ar é onde a Home Stone de Ar repousa!”
"It does not count, I trust," I asked, "being your camp, as part of the realm of Ar?"
Marlenus laughed. "No!" he said. "Ar is where the Home Stone of Ar lies!"
Caçadores de Gor Livro 8 – Página 142
E sobre uma cidade que não tem uma Home Stone?
“What of a city that does not have a Home Stone?
“E sobre Port Kar?” Eu perguntei.
“Ela não tem Home Stone,” disse um deles.
Eu sorri. Era verdade. Port Kar, de todas as cidades de Gor, era a única que não tinha Home Stone. Eu não sabia se os homens não a amavam porque ela não tinha Home Stone, ou se ela não tinha Home Stone porque os homens não a amavam.
"And what of Port Kar?" I asked.
"She has no Home Stone," said one of the men.
I smiled. It was true. Port Kar, of all the cities on Gor, was the only one that had no Home Stone. I did not know if men did not love her because she had no Home Stone, or that she had no Home Stone because men did not love her.
Corsários de Gor – Livro 6 – Página 250
Adendo da Tradução em Português
Port Kar, realmente, parece ser a única localidade de Gor que não possui uma Home Stone. Nenhuma outra é mencionada nos Livros e parece que a citação abaixo confirma essa afirmação.
Não existiria maneira para nós mantermos os Kurii longe dos arsenais."
"O arco longo?"
"Certamente não," disse Peisistratus. "Nõs não somos camponeses."
"Ele é uma das mais temíveis armas de Gor," disse Cabot. "De que outra forma você imagina que dez mil pequenas vilas, do Torvaldsland até Turia, de Thentis a Shendi, mantiveram a liberdade de suas Home Stones por séculos?"
There would be no way for us to keep the Kurii from the arsenals."
"The great bow?"
"Certainly not," said Peisistratus. "We are not peasants."
"It is one of the most fearsome weapons on Gor," said Cabot. "How else do you suppose ten thousand small villages from Torvaldsland to Turia, from Thentis to Schendi, have retained the liberty of their Home Stones for centuries?"
Kur de Gor - Livro 28 - Página 289 / 290
Ok, esse é o segundo aspecto que eu quero que você observe nessa narrativa:
Como eu mostrei a você nos livros, uma cabana ou um enorme grupo de prédios não está verdadeiramente vivo sem uma Home Stone. Da mesma forma, um lugar morrera se a Home Stone for retirada, ou quebrada.
Mas em nenhum lugar a ideia de Home Stone e Cidade são sinônimos.
Em outras palavras, elas não são a mesma coisa.
Para a segurança do meu argumento, para fazer você pensar nesse aspecto, pense na Home Stone como o Coração da cidade.
Isso não faz sentido?
Agora, se você pode substituir a palavra Coração por Home Stone em toda referência que você fizer, você está prestando a adequada honra à mais sagrada coisa que existe em Gor.
O que eu quero dizer?
Você leu em algum lugar quando alguém diz:
A Home Stone da cidade está recrutando todas as castas...
Nós lhe damos boas-vindas à nossa Home Stone.
Antes de entrar, leia as Regras de nossa Home Stone.
Você pode substituir a palavra Coração pelas palavras Home Stone em qualquer desses exemplos?
Pense na próxima vez em que você usar Home Stone em uma sentença.
Coração funcionará no lugar?
Se não, não use Home Stone.
Essa Vida, essa aura, esse coração se aplica apenas às cidades?
Ok, this is the second point I want you to take away from this narrative:
As I showed you from the books, a hut or a huge group of buildings is not truly alive without a Home Stone. Just as much as the place will die if that Home Stone leaves or is broken.
But nowhere is the thought of Home Stone and City synonymous.
In other words they are not one in the same.
For the sake of my argument, to get you to think on this point, think of the Home Stone as the Heart of the city
Does that make sense?
Now, if you can replace the word Heart for Home Stone in every reference you make, you are giving proper honor to THE most sacred thing which is Gorean.
What do I mean?
Have you read somewhere else where someone says;
The Home Stone of city is recruiting all castes
We welcome you to our Home Stone
Before you enter - Read the Rules of our Home Stone
Can you replace the word Heart with the words Home Stone in any of those examples?
Think the next time you are going to use Home Stone in a sentence.
Will Heart work instead?
If not, don't use Home Stone.
Does this Life, this aura, this heart apply only to cities?
Eu olhei para a Home Stone na cabana. Nessa cabana, onde a Home Stone dele residia, Thurnus era soberano. Nessa cabana, mesmo sendo ele o mais baixo dos homens ou um mendigo, ele, por causa da presença da Home Stone, era Ubar. Um palácio sem uma Home Stone é nada além de um casebre; um casebre que contém uma Home Stone é um palácio.
Nessa casa, nessa cabana, nesse palácio, Thurnus era a supremacia. Aqui ele poderia fazer o que quisesse. Os seus direitos nessa casa, a sua supremacia nesse lugar, era reconhecido por todos os convidados. Eles compartilhavam a hospitalidade de sua Home Stone.
I looked at the Home Stone in the hut. In this hut, for it was here that his Home Stone resided, Thurnus was sovereign. In this hut, even had he been a lowly man or beggar, he, because of the presence in it of his Home Stone, was Ubar. A palace without a Home Stone is but a hovel; a hovel which contains a Home Stone is a palace.
In this house, this hut, this palace, Thurnus was the supremacy. Here he might do as he pleased. His rights in this house, his supremacy in this place, was acknowledged by all guests. They shared the hospitality of his Home Stone.
Escrava de Gor – Livro 11 – Página 142
E sobre a Home Stone que você reivindica?
Quão importante ela é para você?
How about the Home Stone you claim?
How important is it to you?
“Descreva para mim,” disse ele, “ a Home Stone de Ar.”
Ela olhou para baixo, confusa. Ela não podia fazer isso.
“Eu não posso,” ela balbuciou.
Devo eu leva-la diante dos magistrados de Ar,” ele indagou, “para fundamentar a sua reivindicação de cidadania?”
“Não,” ela disse, “não!” Ela olhou para ele, aterorizada. Reivindicar uma Home Stone para si mesmo quando ela não é, é uma séria ofensa entre Goreanos.
"Describe to me," said he, "the Home Stone of Ar."
She looked down, confused. She could not do so.
"I cannot," she stammered.
"Shall I have you taken before the magistrates of Ar," he inquired, "to substantiate your claim of citizenship?"
"No," she said, "no!" She looked at him, terrified. To claim a Home Stone as one's own when it is not is a serious offense among Goreans.
Escrava de Gor – Livro 11 – Página 394 / 395
Você pode descrever a Home Stone que você reivindica?
E sobre a Cerimônia de Cidadania?
Can you describe the Home Stone you claim?
What about the Citizenship Ceremony?
“Ar,” disse um, “não existe mais.”
“Ela pereceu no delta,” disse outro.
“Eu estou surpreso de ouvir tais sentimentos,” eu disse, “daqueles que devem uma vez ter segurado e beijado a Home Stone de Ar.” Essa era uma referência à cerimônia onde, seguindo o juramento de lealdade à cidade, consiste efetivo real toque na Home Stone da cidade. Isso pode ser apenas o único momento na vida de um cidadão da Cidade onde eles realmente tocam a Home Stone. Em Ar, como em muitas cidades Goreanas, a cidadania é confirmada em uma cerimônia desse tipo. A não realização dessa cerimônia, na chegada da maturidade intelectual, pode ser a causa de expulsão da cidade. A lógica parece ser que a comunidade tem o direito de esperar a lealdade de seus membros.
"Ar," said one, "is no more."
"She perished in the delta," said another.
"I am surprised to hear such sentiments," I said, "from those who must once have held and kissed the Home Stone of Ar." This was a reference to the citizenship ceremony which, following the oath of allegiance to the city, involves an actual touching of the city's Home Stone. This may be the only time in the life of a citizen of the City that they actually touch the Home Stone. In Ar, as in many Gorean cities, citizenship is confirmed in a ceremony of this sort. Nonperformance of this ceremony, upon reaching intellectual majority, can be a cause for expulsion from the city. The rationale seems to be that the community has a right to expect allegiance from its members.
Vagabundos de Gor – Livro 24 Página 303
Isso se aplica às mulheres, também?
É claro que sim.
Does this apply to women also?
Of course it does.
A mulher livre é uma pessoa; ela é uma cidadã; ela tem legitimidade diante da lei; ela tem uma Home Stone; ela é nobre, altiva e exaltada. A escrava, por outro lado, é uma propriedade, um animal.
The free woman is a person; she is a citizen; she has standing before the law; she has a Home Stone; she is noble, lofty, and exalted. The slave, on the other hand, is a property, an animal.
Prêmio de Gor Livro 27 – Página 538
Mulheres livres Goreanas podem ser difíceis e perturbadoras. Mas o desconforto que os homens Goreanos aceitarão de suas mulheres livres, em deferência à liberdade delas e ao compartilhamento de uma Home Stone, eles não aceitarão de suas escravas.
Gorean free women can be difficult and troublesome. But the pain that Gorean men will accept from their free women, in deference to their freedom, and their sharing of a Home Stone, they do not, and will not, accept in their slaves.
Prêmio de Gor – Livro 27 – Página 712
Aqueles que compartilham uma Home Stone, cuidam e protegem todos os demais que dividem sua Home Stone.
Those that share a common Home Stone, look after and protect everyone else who shares their Home Stone.
“A partilha da Home Stone vai além dos conceitos com os quais você está familiarizado, tal como uma cidadania compartilhada, por exemplo. É mais como uma irmandade, mas não tanto no atenuado, pobre, abstrato sentido que aqueles da Terra usualmente falam loquazmente, tão vagamente sobre irmandade. É mais análogo à irmandade no sentido da zelosamente guardada adesão em uma orgulhosa, antiga família, uma que vem perdurando por séculos, uma família unida pela fidelidade, honra, história e tradição.”
"Commonality of Home Stone extends beyond concepts with which you are familiar, such as shared citizenship, for example. It is more like brotherhood, but not so much in the attenuated, cheap, abstract sense in which those of Earth commonly speak glibly, so loosely, of brotherhood. It is more analogous to brotherhood in the sense of jealously guarded membership in a proud, ancient family, one that has endured through centuries, a family bound together by fidelity, honor, history and tradition."
Prêmio de Gor Livro 27 – Páginas 117 / 118
“Se você está interessada nesse tipo de coisas do ponto de vista Goreano,” eu disse, “homens livres e mulheres usualmente são atentos aos pensamentos e sentimentos uns dos outros. Não apenas porque eles são livres, mas porque eles podem até mesmo compartilhar uma Home Stone.”
"If you are interested in this sort of thing from the Gorean viewpoint," I said, "free men and women are usually attentive to the thoughts and feelings of one another. Not only are they free, but they may even share a Home Stone.
Exploradores de Gor – Livro 13 – Página 354
Dois soldados que se rasgariam mutuamente com suas lâminas de aço por um acre de terra fértil, lutarão lado a lado até a morte pela Home Stone de sua vila, ou da cidade onde se localizam os limites de suas vilas.
Two soldiers who would cut one another down with their steel blades for an acre of fertile ground will fight side by side to the death for the Home Stone of their village or of the city within whose ambit their village lies.
Tarnsman de Gor – Livro 1 – Página 27
Mulheres são protegidas:
Women are protected;
Para tornar mais claro esse assunto, e para fazer justiça aos costumes de Gor, deveria ser notado que qualquer mulher, qualquer mulher por mais que alguém não compartilhe uma Home Stone, é compreendida como vulnerável ao laço de captura.
To make this matter more clear, and to be fairer to the customs of Gor, it should be noted that any woman, any woman whatsoever with whom one does not share a Home Stone, is understood to be fair game for the capture loop.
Kur de Gor – Livro 28 – Página 55
Existe orgulho na cidade:
There is pride in the city;
Goreanos tentem a manter as suas ruas bem cuidadas. As ruas são, afinal de contas, as ruas de sua cidade e sua cidade é, afinal de contas, o lugar de sua Home Stone.
Goreans tend to keep their streets very well. The streets are, after all, the streets of their city, and their city is, after all, the place of their Home Stone.
Vagabundos de Gor – Livro 24 – Página 381
E sobre alguém que não tem Home Stone?
What of someone who has no Home Stone?
“Você não tem Home Stone,” disse o homem barbudo.
Eu estremeci. Dessa maneira, ele havia informado ao pequeno sujeito que ele não tinha tal necessidade de manter a fé nele. Existe um ditado que apenas Reis-Sacerdotes, foragidos e escravos carecem de Home Stones. Estritamente, é claro, isso é uma simplificação. Por exemplo, animais de todos os tipos, como tarsks e verr, assim como escravos, não têm Home Stones. Além disso, qualquer um cuja cidadania, por qualquer motivo, foi rescindida ou revogada, com o devido procedimento legal, susceptível às proteções e direitos das políticas da Home Stone. A Home Stone não é mais dessa pessoa. Isso me sugeriu, novamente, que o pequeno sujeito poderia ter sido expulso de Tharna, talvez exilado ou banido.
"You have no Home Stone," said the bearded man.
I shuddered. In such a fashion he had informed the small fellow that he was not such that one need keep faith with him. There is a Gorean saying that only Priest-Kings, outlaws and slaves lack Home Stones. Strictly, of course, that is an oversimplification. For example, animals of all sorts, such as tarsks and verr, as well as slaves, do not have Home Stones. Too, anyone whose citizenship, for whatever reason, is rescinded or revoked, with due process of law, is no longer entitled to the protections and rights of that polity's Home Stone. That Home Stone is then no longer his. This suggested to me, again, that the small fellow might have been cast out of Tharna, perhaps exiled or banished.
Dançarina de Gor – Livro 22 – Página 388
Espere!
Quem não tem Home Stone?
As desgraçadas, malévolas, repugnantes pessoas?
Não, apenas Reis-Sacerdotes, foragidos e escravos.
Pode alguém que foi banido, ou em outras palavras, perdeu os direitos à Home Stone retomá-los?
Sim:
Wait!
Who has no Home Stone?
The retched, evil, disgusting people?
No, only Priest-Kings, outlaws and slaves.
Can someone who has been banned, or in other words, lost rights to the Home Stone ever get these back?
Yes:
“Por alguém pensa nela nos termos de uma Ubara?” Eu perguntei. “Juramentado por Marlenus, ela não é mais filha dele.”
“Eu não sou um escriba da lei,” ele disse. “Eu não sei.”
“Você pensa que ela tem uma Home Stone,” eu disse.
“Gnieus Lelius a autorizou a beijar a Home Stone,” ele disse. “Isso foi feito em uma cerimônia pública. Ela é mais uma vez uma cidadã de Ar.”
"Why would one think of her in the terms of a Ubara?" I asked. "Sworn from Marlenus, she is no longer his daughter."
"I am not a scribe of the law," he said. "I do not know."
"I do not think she has a Home Stone," I said.
"Gnieus Lelius permitted her to kiss the Home Stone," he said. "It was done in a public ceremony. She is once again a citizeness of Ar."
Mercenários de Gor – Livro 21 – Página 265
A próxima citação é bastante longa, mas eu acredito que ela fala mais sobre esse assunto, dos próprios livros, do que eu posso adequadamente expressar.
This next quote is rather lengthy, but I believe it speaks more to this subject, from the books themselves, than I can adequately express.
Eu pensei comigo mesmo sobre as Home Stones de Gor. Muitas são pequenas e lisas. Ainda assim por essas pedras, e por conta dessas pedras, esses aparentemente inadequados, simples objetos, cidades foram construídas e queimadas, exércitos se enfrentaram, fortes homens choraram, impérios se ergueram e caíram. A simplicidade de muitas dessas pedras me intrigou. Ei havia imaginado algumas vezes como que elas haviam se tornado investidas de tal importância. Elas podem, é claro, um tanto simplesmente, serem pensadas como simbolizando várias coisas, talvez diferentes coisas para diferentes pessoas. Elas apoiar uma cidade, por exemplo e, de fato, serem algumas vezes identificadas com a cidade.
Elas têm alguma afinidade, também, certamente, com a territorialidade e a comunidade. Mesmo uma remota cabana, longe das pavimentadas avenidas de uma pequena ou grande cidade, pode ter uma Home Stone, e ali, no lugar de sua Home Stone, o mais insignificante mendigo, ou o mais pobre camponês é um Ubar. A Home Stone diz ‘esse lugar é meu’, ‘esse é o meu lar’. ‘Eu estou aqui’. Mas eu penso, frequentemente, que é um erro tentar traduzir a Home Stone em significados.
Não é uma palavra, uma sentença. Não é realmente traduzível. É, mais como uma árvore, ou o mundo. Ela existe, o que vai além, que ultrapassa o significável. Nesse primitivo sentido, a Home Stone é simplesmente isso, e irredutivelmente, a Home Stone. Ela é tão importante, tão preciosa, tão significativa. E em nada significando ela se torna, é claro, a mais significativa de todas. Ela se torna, em certo sentido, o alicerce do significado e, para os Goreanos, é anterior ao significado e precede o significado. Não pergunte a um Goreano o que a Home Stone significa, porque ele não compreenderá a sua pergunta. Isso o deixará intrigado. Ela é a Home Stone.
Algumas vezes eu penso que muitas Home Stones são tão simples porque elas são muito importantes, muito preciosas, para serem insultadas com decoração ou embelezamento. E então, também, algumas vezes eu penso que elas são mantidas, em geral, tão simples, porque essa é uma forma de dizer que tudo é importante, e precioso, e bonito, as pequenas pedras do rio, as folhas das árvores, as trilhas dos pequenos animais, a lâmina da grama, a gota de chuva, o grão de areia, o mundo.
I wondered about the Home Stones of Gor. Many seem small and quite plain. Yet for these stones, and on account of these stones, these seemingly inauspicious, simple objects, cities have been built, and burned, armies have clashed, strongmen have wept, empires have risen and fallen. The simplicity of many of these stones has puzzled me. I have wondered sometimes how it is that they have become invested with such import. They may, of course, somewhat simply, be thought of as symbolizing various things, and perhaps different things to different people. They can stand, for example, for a city, and, indeed, are sometimes identified with the city.
They, have some affinity, too, surely, with territoriality and community. Even a remote hut, far from the paved avenues of a town or city, may have a Home Stone, and therein, in the place of his Home Stone, is the meanest beggar or the poorest peasant a Ubar. The Home Stone says this place is mine, this is my home. I am here. But I think, often, that it is a mistake to try to translate the Home Stone into meanings.
It is not a word, or a sentence. It does not really translate. It is, more like a tree, or the world. It exists, which goes beyond, which surpasses, meaning. In this primitive sense the Home Stone is simply that, and irreducibly, the Home Stone. It is too important, too precious, to mean. And in not meaning, it becomes, of course, the most meaningful of all. It becomes, in a sense, the foundation of meaning, and, for Goreans, it is anterior to meaning, and precedes meaning. Do not ask a Gorean what the Home Stone means because he will not understand your question. It will puzzle him. It is the Home Stone.
Sometimes I think that many Home Stones are so simple because they are too important, too precious, to be insulted with decoration or embellishment. And then, too, sometimes I think that they are kept, on the whole, so simple, because this is a way of saying that everything is important, and precious, and beautiful, the small stones by the river, the leaves of trees, the tracks of small animals, a blade of grass, a drop of water, a grain of sand, the world.
Mágicos de Gor – Livro 25 – Páginas 485 / 486
Alguns acreditam que uma pessoa terá mais de uma Home Stone. Essa teoria é baseada em uma sentença:
Some believe that a person will have more than one Home Stone. This theory is based on this one sentence:
Mas não apenas é este o caso em que uma cidade tem sua Home Stone. A mais simples e humilde vila, e mesmo a mais primitiva cabana nesta vila, talvez apenas um cone de palha, terá sua própria Home Stone.
But not only is it the case that each city has its Home Stone. The simplest and humblest village, and even the most primitive hut in that village, perhaps only a cone of straw, will contain its own Home Stone
Foragidos de Gor – Livro 2 – Página 23
Eles focam na palavra ‘e’. Que ambas a vila E a cabana têm sua própria Home Stone.
Isso é a prova de que todo mundo tem duas Home Stones, uma de suas habitações pessoais e ainda outra na vila, pequena ou grande cidade onde vivem?
Aqui novamente nós precisamos raciocinar sobre a temática geral que todos os livros nos contam sobre Home Stones.
Nós precisamos ler citações sobre Home Stones no contexto.
E a citação que dá suporte às múltiplas Home Stones não é exceção.
A próxima sentença que segue a citação acima segue adiante e diz:
They focus on the word and. That both the village AND the hut contain its own Home Stone.
Is this proof that everyone has two Home Stones, one in their personal dwelling and yet another in the village, town or city in which they live?
Here again, we need to reason on the overall theme of what all the books tell us of Home Stones.
We need to read quotes about Home Stones in context.
And the quote given to support multiple Home Stones is no exception.
The very next sentence following the above quote goes on to say:
Minha Home Stone era a Home Stone de Ko-ro-ba, a cidade à qual eu havia emprenhado a minha espada sete anos atrás.
My Home Stone was the Home Stone of Ko-ro-ba, that city to which I had seven years ago pledged my sword.
Foragido de Gor – Livro 2 – Página 23
Se, de fato, tão fundamental quanto a Home Stone é para todo o Goreano, Tarl tivesse mais de uma, por que ele afirma “minha Home Stone”, no singular? Por que ele não disse algo como ‘no meu caso eu tenho a Home Stone da minha habitação pessoal e a Home Stone de Ko-ro-ba?”
Fazendo uma pesquisa mais profunda sobre essa teoria, eu também achei onde o pai de Tarl disse no Livro 1, página 27:
“Eu devo mostrar a você algum dia,” ele disse, “minha própria
pequena Home Stone,que eu mantenho em meus aposentos.”
Matthew então segue adiante e diz ao seu filho que Tarl precisaria obter sua própria, pessoal Home Stone?
Não. Ao invés disso, Matthew segue adiante e diz o seguinte:
“e algum dia ela pode ser sua.” Seus olhos pareciam molhados.
Ele acrescentou, “se você viver para receber uma Home Stone.”
Em mais nenhum outro lugar, em todas as mais de 165 citações nos livros que se referem à Home Stone, existe o conceito de múltiplas Home Stones exibido.
Se as múltiplas Home Stones fossem a norma, e tão importante quanto é a Home Stone, a teoria das múltiplas Home Stones seria mostrada através da série.
Então agora eu terminarei com um último pensamento. Pense cuidadosamente na total profundidade do significado dessas duas, simples sentenças:
If indeed, as fundamental as the Home Stone is to every Gorean, Tarl had more than one, why does he state "my Home Stone", singular? Why did he not say something like 'In my case I have the Home Stone of my personal dwelling and the Home Stone of Ko-ro-ba.'?
In doing further research on this theory, I also found where Tarl's father said this in Book 1, page 27:
"I shall show you someday," he said, "my own
small Home Stone, which I keep in my chambers."
Did Matthew then go on to tell his son that Tarl needed to get his own, personal Home Stone?
No, instead, Matthew goes on to say this:
"and someday it may be yours." His eyes seemed moist.
He added, "If you should live to earn a Home Stone."
Nowhere else, in all of the more than 165 quotes within the books where the Home Stone is referenced, is the concept of multiple Home Stones shown.
If it is that multiple Home Stones are the norm, and as important as the Home Stone is, the theory of multiple Home Stones would be shown throughout the series.
So now, I'll end this with one last thought. Think carefully on the full depth and meaning of these two, simple sentences:
“Você ama a sua cidade, então?” Eu perguntei.
Samos sorriu. “Ela é o local da minha Home Stone,” ele disse.
"Do you love the city so?" I asked.
Samos smiled. "It is the place of my Home Stone," he said.
Corsários de Gor – Livro 6 – Página 301
Referências de Apoio
“Gor,” ele disse, “é o nome desse mundo. Em todas as linguagens desse planeta, a palavra significa Home Stone.” Ele fez uma pausa, notando a minha falta de compreensão. “Home Stone,” ele repetiu. “Simplesmente isso.”
“Nas vilas de camponeses desse mundo,” ele continuou, “cada cabana foi originalmente construída ao redor de uma lisa pedra que era colocada no centro da habitação circular. Ela era entalhada com o símbolo da família e era chamada de Home Stone. Ela era, por assim dizem, um símbolo de soberania, ou do território, e cada camponês, em sua própria soberania.”
“Mais tarde,” disse o meu pai, “Home Stones eram usadas para vilas e mais tarde ainda, para cidades. A Home Stone de uma vila era sempre colocada no mercado; em uma cidade no topo da torre mais alta. A Home Stone veio naturalmente, com o tempo, a adquirir uma mística, e algo das mesmas quentes, doces emoções que os nossos povos nativos da Terra sentem em relação às suas bandeiras, começou a ser depositado nela.”
Meu pai havia se colocado de pé e começara a andar pela sala, e seus olhos pareciam estranhamente vivos. Com o tempo eu começaria a compreender mais o que ele sentia. De fato, existe um ditado em Gor, um ditado cuja a origem está perdida no passado desse estranho planeta, que alguém que fala sobre Home Stones deveria se levantar, já que questões de honra estão aqui envolvidas, e a honra é respeitada nos bárbaros códigos de Gor.
“Essas pedras,” disse o meu pai, “são variadas, de diferentes cores, formas e tamanhos, e muitas delas são intrincadamente talhadas. Algumas das maiores cidades tem pequenas, quase insignificantes Home Stones, mas de inacreditável antiguidade, datadas do tempo em que a cidade era uma vila, ou apenas um amontoado de guerreiros sem morada fixa.”
Meu pai fez uma pausa diante da estreita janela na sala circular e olhou para fora, para as colinas adiante e caiu em silêncio.
Finalmente ele falou de novo.
“Onde um homem coloca a sua Home Stone, ele reivindica, pela lei, a terra para ele mesmo. Boa terá é protegida apenas por espadas dos mais fortes proprietários na vizinhança.”
“Espadas?” Eu perguntei.
“Sim,” disse meu pai, como se não existisse nada de inacreditável em sua admissão. Ele riu. “Você tem muito para aprender sobre Gor,” ele disse. “Ainda assim existe uma hierarquia de Home Stones, poderia ser dito, e dois soldados que se rasgariam com suas lâminas de aço por um acre de terra fértil, lutarão lado a lado até a morte pela Home Stone de sua vila ou cidade, dentro dos limites de suas vilas ou cidades estão.
“Eu devo mostrar a você qualquer dia,” ele disse, “minha própria pequena Home Stone, que eu mantenho nos meus aposentos. Ela guarda um punhado de solo da Terra, um punhado de solo que eu primeiro trouxe comigo, quando eu vim para esse mundo – a um longo tempo atrás.” Ele olhou para mim sem expressão. “Eu devo manter o punhado de terra que você trouxe,” ele disse, sua voz muito baixa, “e algum dia ele pode ser seu.” Seus olhos pareciam molhados. Ele acrescentou, “se você viver para receber uma Home Stone.”
Eu fiquei em pé e olhei para ele. Ele havia se virado, como que perdido em pensamentos. “É o sonho ocasional de um conquistador ou homem de estado,” ele disse, “ter apenas uma única Suprema Home Stone para o planeta.” Então, após um longo instante, sem olhar para mim, ele disse, “existe um rumor que tal pedra existe, mas está no Lugar Sagrado e é a fonte do poder dos Reis-Sacerdotes.”
"Gor," he said, "is the name of this world. In all the languages of this planet, the word means Home Stone." He paused, noting my lack of comprehension. "Home Stone," he repeated. "Simply that.”
"In peasant villages on this world," he continued, "each hut was originally built around a flat stone which was placed in the center of the circular dwelling. It was carved with the family sign and was called the Home Stone. It was, so to speak, a symbol of sovereignty, or territory, and each peasant, in his own sovereign."
"Later," said my father, "Home Stones were used for villages, and later still for cities. The Home Stone of a village was always placed in the market, in a city, on the top of the highest tower. The Home Stone came naturally, in time, to acquire a mystique, and something of the same hot, sweet emotions as our native peoples of Earth feel toward their flags became invested in it."
My father had risen to his feet and had begun to pace the room, and his eyes seemed strangely alive. In time I would come to understand more of what he felt. Indeed, there is a saying on Gor, a saying whose origin is lost in the past of this strange planet, that one who speaks of Home Stones should stand, for matters of honor are here involved, and honor is respected in the barbaric codes of Gor.
"These stones," said my father, "are various, of different colors, shapes, and sizes, and many of them are intricately carved. Some of the largest cities have small, rather insignificant Home Stones, but of incredible antiquity, dating back to the time when the city was a village or only a mounted pride of warriors with no settled abode."
My father paused at the narrow window in the circular room and looked out onto the hills beyond and fell silent.
At last he spoke again.
"Where a man sets his Home Stone, he claims, by law, that land for himself. Good land is protected only by the swords of the strongest owners in the vicinity."
"Swords?" I asked.
"Yes," said my father, as if there were nothing incredible in this admission. He smiled. "You have much to learn of Gor," he said. "Yet there is a hierarchy of Home Stones, one might say, and two soldiers who would cut one another down with their steel blades for an acre of fertile ground will fight side by side to the death for the Home Stone of their village or of the city within whose ambit their village lies.
"I shall show you someday," he said, "my own small Home Stone, which I keep in my chambers. It encloses a handful of soil from the Earth, a handful of soil that I first brought with me when I came to this world - a long time ago." He looked at me evenly. "I shall keep the handful of earth you brought," he said, his voice very quiet, "and someday it may be yours." His eyes seemed moist. He added, "If you should live to earn a Home Stone."
I rose to my feet and looked at him. He had turned away, as if lost in thought. "It is the occasional dream of a conqueror or statesman," he said, "to have but a single Supreme Home Stone for the planet." Then, after a long moment, not looking at me, he said, "It is rumored there is such a stone, but it lies in the Sacred Place and is the source of the Priest-Kings' power."
Tarnsman de Gor – Livro 1 – Páginas 26 / 28
A mais comum expressão para o sol era Tor-tu-Gor, que significa Luz Sobre a Home Stone.
The more common expression for the sun was Tor-tu-Gor, which means Light Upon the Home Stone.
Tarnsman de Gor – Livro 1 – Página 28
“Você deve aprender,” Torm disse prosaicamente, “a história e as lendas de Gor, sua geografia e economia, suas estruturas sociais e costumes, tais como o sistema de castas e os grupos de clãs, o lugar correto da Home Stone, os Lugares de Santuário, quando a trégua é permitida ou não na guerra e assim por diante.”
"You must learn," Torm had said matter-of-factly, "the history and legends of Gor, its geography and economics, its social structures and customs, such as the caste system and clan groups, the right of placing the Home Stone, the Places of Sanctuary, when quarter is and is not permitted in war, and so on."
Tarnsman de Gor – Livro 1 – Página 40
O Código do Guerreiro era, em geral, caracterizado por um rudimentar cavalheirismo, enfatizando a lealdade aos Orgulhosos Chefes e à Home Stone. Era duro, mas com uma certa galanteria, um senso de honra que eu podia respeitar. Um homem podia fazer pior do que viver por tal código.
“Você manterá o Código do Gerreiro?” Perguntou o meu pai.
“Sim,” eu disse, “eu manterei o Código.”
“Qual é a sua Home Stone?” Perguntou o meu pai.
Percebendo o que era desejado, eu respondi, “minha Home Stone é a Home Stone de Ko-ro-ba.”
“É a essa cidade que você empenha a sua vida, a sua honra e a sua espada?” Perguntou o meu pai.
“Sim,” eu disse.
“Então,” disse meu pai, colocando as suas mãos solenemente em meus ombros, “em função da minha autoridade como Administrador dessa Cidade e na presença do Conselho das Altas Castas, eu o declaro um Guerreiro de Ko-ro-ba.”
The Code of the Warrior was, in general, characterized by a rudimentary chivalry, emphasizing loyalty to the Pride Chiefs and the Home Stone. It was harsh, but with a certain gallantry, a sense of honor that I could respect. A man could do worse than live by such a code.
"Will you keep the Code of the Warrior?" asked my father.
"Yes," I said, "I will keep the Code."
"What is your Home Stone?" asked my father.
Sensing what was wanted, I replied, "My Home Stone is the Home Stone of Ko-ro-ba."
"Is it to that city that you pledge your life, your honor, and your sword?" asked my father.
"Yes," I said.
"Then," said my father, placing his hands solemnly on my shoulders, "in virtue of my authority as Administrator of this City and in the presence of the Council of High Castes, I declare you to be a Warrior of Ko-ro-ba."
Tarnsman de Gor – Livro 1 – Página 63
“E lá,” ele disse, apontando seu dedo para baixo, “é a cidade de Ar, hereditária inimiga de Ko-ro-ba, a cidade central de Marlenus, que pretende ser Ubar de todo Gor.”
“Isso tem algo a ver comigo?” Eu perguntei.
“Sim,” disse o Velho Tarl. “Vocé irá para Ar. Você irá roubar a Home Stone de Ar e traze-la para Ko-ro-ba.”
"And there," he said, poking downward with his finger, "is the city of Ar, hereditary enemy of Ko-ro-ba, the central city of Marlenus, who intends to be Ubar of all Gor."
"This has something to do with me?" I asked.
"Yes," said the Older Tarl. "You are going to Ar. You are going to steal the Home Stone of Ar and bring it to Ko-ro-ba."
Tarnsman de Gor – Livro 1 – Página 64
O poder de Marlenus, ou muito dele, jaz na mística de vitória que nunca havia deixado de atende-lo, agindo como um feitiço mágico nos seus soldados e no povo de sua cidade. Nunca derrotado em combate, Ubar dos Ubares, ele havia corajosamente recusado abdicar de seu cargo depois da Guerra do Vale, a uns doze anos atrás, e seus homens se recusaram a afastar-se dele, recusaram-se a desampara-lo no histórico destino do demasiadamente ambicioso Ubar.
De fato, parecia que a confiança deles havia sido bem depositada, já que agora Ar, ao invés de ser uma única enclausurada cidade como tantas outras em Gor, era a cidade central onde eram mantidas as Home Stones de uma dúzia, até então, de cidades livres. Havia agora um império de Ar, uma robusta, arrogante, bélica entidade política apenas tão obviamente envolvida no trabalho de dividir os seus inimigos e estender sua hegemonia política cidade após cidade, através das planícies, colinas e desertos de Gor.
Em uma questão de tempo, Ko-ro-ba seria forçada a equiparar seu relativo punhado de tarnsmans com aqueles do Império de Ar. Meu pai, no seu escritório como Administrador de Ko-ro-ba, havia tentado desenvolver uma aliança contra Ar, mas as cidades livres de Gor tinham, em seu orgulho e suspeição, no seu quase fanático comprometimento em proteger seus próprios independentes destinos, recusado a aliança. De fato, elas tinham, na maneira de Gor, despachado os enviados do meu pai de suas Câmaras do Conselho com os chicotes normalmente usados em escravos, um insulto que, em outro momento, teria sido respondido por uma Declaração de Guerra de Ko-ro-ba. Mas, como meu pai sabia, conflitos entre cidades livres seriam a melhor loucura a que Marlenus de Ar mais daria suas boas-vindas; melhor até que Ko-ro-ba sofresse a indignidade ser conhecida como uma cidade de covardes. Porém, se a Home Stone de Ar, o verdadeiro símbolo e significância do império, pudesse ser retirada de Ar, o feitiço de Marlenus poderia ser quebrado. Ele se tornaria uma chacota, suspeito para os seus próprios homens, um líder que havia perdido a Home Stone. Ele seria afortunado se não fosse publicamente empalado.
The power of Marlenus, or much of it, lay in the mystique of victory that had never ceased to attend him, acting like a magic spell on his soldiers and the people of his city. Never defeated in combat, Ubar of Ubars, he had boldly refused to relinquish his title after a Valley War some twelve years ago, and his men had refused to withdraw from him, refused to abandon him to the traditional fate of the overambitious Ubar. The soldiers, and the Council of his city, had succumbed to his blandishments, his promises of wealth and power for Ar.
Indeed, it seemed their confidence had been well placed, for now Ar, instead of being a single beleaguered city like so many others on Gor, was a central city in which were kept the Home Stones of a dozen hitherto free cities. There was now an empire of Ar, a robust, arrogant, warlike polity only too obviously involved in the work of dividing its enemies and extending its political hegemony city by city across the plains, hills, and deserts of Gor. In a matter of time Ko-ro-ba would be forced to match its comparative handful of tarnsmen against those of the Empire of Ar. My father, in his office as Administrator of Ko-ro-ba, had attempted to develop an alliance against Ar, but the free cities of Gor had, in their pride and suspicion, their almost fanatical commitment to protecting their own independent destinies, refused the alliance. Indeed, they had, in the fashion of Gor, driven my father's envoys from their Council Chambers with the whips normally used on slaves, an insult which, at another time, would have been answered by the War Call of Ko-ro-ba. But, as my father knew, strife among the free cities would be the very madness which Marlenus of Ar would welcome most; better even that Ko-ro-ba should suffer the indignity of being thought a city of cowards. Yet if the Home Stone of Ar, the very symbol and significance of the empire, could be removed from Ar, the spell of Marlenus might be broken. He would become a laughingstock, suspect to his own men, a leader who had lost the Home Stone. He would be fortunate if he was not publicly impaled.
Tarnsman de Gor – Livro 1 – Páginas 65 / 66
A Home Stone de Ar, como a maioria das Home Stones nas cidades de cilindros, era mantida livre na mais alta torre, como se em aberto desafio aos tarnsmans das cidades rivais. Ela era, é claro, mantida bem guardada ao primeiro sinal de sério perigo seria indubitavelmente levada para a segurança. Qualquer atentado contra a Home Stone era visto pelos cidadãos de uma cidade como um sacrilégio da mais hedionda variedade e punível com a mais dolorosa das mortes, mas, paradoxalmente, era visto como a maior das glórias o roubo da Home Stone de outra cidade, e o guerreiro que conseguisse fazer isso era aclamado, aquinhoado com as mais altas honras da cidade e se acreditava que ele seria favorecido pelos próprios Reis-Sacerdotes.
A Home Stone da cidade é o centro de vários rituais. O próximo seria a Festa do Plantio de Sa-Tarna, a Filha-da-Vida, celebrada no início da estação de plantio, para assegurar uma boa colheita. Essa é uma festa complexa, celebrada pela maioria das cidades Goreanas, e a observâncias são numerosas e intrincadas. Os detalhes dos rituais são organizados e na maioria executados pelos Iniciados de uma referida cidade. Certas partes das cerimônias, contudo, são frequentemente distribuídas para os membros das Altas Castas.
Em Ar, por exemplo, cedo pela manhã, um membro dos Construtores irá ao telhado onde a Home Stone é mantida e colocará o primitivo símbolo da sua atividade, um esquadro de metal, diante da Pedra, rezando para os Reis-Sacerdotes pela prosperidade de sua casta no ano que entra; durante o dia, um Guerreiro irá, da mesma forma, colocar suas armas diante da Pedra, sendo seguido por outros representantes de cada Casta. Mais significativamente, enquanto os membros das Altas Castas realizam as suas partes do ritual, os Guardas da Home Stone temporariamente se retiram para o interior do cilindro, deixando os celebrantes, por assim dizer, sozinhos com os Reis-Sacerdotes.
Por fim, como ponto culminante da Festa do Plantio de Ar, e de enorme importância no plano do Conselho de Ko-ro-ba, um membro da família do Ubar vai ao telhado de noite, sob as três luas cheias com as quais a festa está relacionadas, e espalha grãos sobre a pedra e goteja uma bebida parecida com vinho, feita da fruta da árvore de Ka-la-na. O membro da família do Ubar então reza para os Reis-Sacerdotes por uma abundante colheita e retorna ao interior do cilindro, e nesse momento os Guardas da Home Stone reassumem a sua vigília.
The Home Stone of Ar, like most Home Stones in the cylinder cities, was kept free on the tallest tower, as if in open defiance of the tarnsmen of rival cities. It was, of course, kept well guarded and at the first sign of serious danger would undoubtedly be carried to safety. Any attempt on the Home Stone was regarded by the citizens of a city as sacrilege of the most heinous variety and punishable by the most painful of deaths, but, paradoxically, it was regarded as the greatest of glories to purloin the Home Stone of another city, and the warrior who managed this was acclaimed, accorded the highest honors of the city, and was believed to be favored by the Priest-Kings themselves.
The Home Stone of a city is the center of various rituals. The next would be the Planting Feast of Sa-Tarna, the Life-Daughter, celebrated early in the growing season to insure a good harvest. This is a complex feast, celebrated by most Gorean cities, and the observances are numerous and intricate. The details of the rituals are arranged and mostly executed by the Initiates of a given city. Certain portions of the ceremonies, however, are often allotted to members of the High Castes.
In Ar, for example, early in the day, a member of the Builders will go to the roof on which the Home Stone is kept and place the primitive symbol of his trade, a metal angle square, before the Stone, praying to the Priest-Kings for the prosperity of his caste in the coming year; later in the day a Warrior will, similarly, place his arms before the Stone, to be followed by other representatives of each caste. Most significantly, while these members of the High Castes perform their portions of the ritual, the Guards of the Home Stone temporarily withdraw to the interior of the cylinder, leaving the celebrant, it is said, alone with the Priest-Kings.
Lastly, as the culmination of Ar's Planting Feast, and of the greatest importance to the plan of the Council of Ko-ro-ba, a member of the Ubar's family goes to the roof at night, under the three full moons with which the feast is correlated, and casts grain upon the stone and drops of a red winelike drink made from the fruit of the Ka-la-na tree. The member of the Ubar's family then prays to the Priest-Kings for an abundant harvest and returns to the interior of the cylinder, at which point the Guards of the Home Stone resume their vigil.
Tarnsman de Gor – Livro 1 – Página 67 / 68
E agora, lá embaixo, em algum lugar naquele esplendor de luz, estava um humilde pedaço de pedra, a Home Stone daquela grande cidade, e eu devia captura-la.
And now, down there, somewhere in that monstrous blaze of light, was a humble piece of stone, the Home Stone of that great city, and I must seize it.
Tarnsman de Gor – Livro 1 – Página 76
Eu arremeti para o centro da plataforma, quebrando sob o meu pé uma cesta cerimonial cheia de grãos, chutando do meu caminho um recipiente de Ka-la-na, espirrando o fermentado líquido vermelho sobre a superfície de pedra. Eu corri para a pilha de pedras no centro da plataforma, os berros da garota nos meus ouvidos. De uma curta distância, eu ouvi os gritos dos homens e o tinir de armas dos guerreiros correndo escada acima até o telhado. Qual era a Home Stone. Eu chutei as pedras para longe. Uma delas deveria ser a Home Stone, mas qual? Como eu podia distingui-la das outras, as Home Stones das cidades que haviam caído diante de Ar?
Sim! Seria aquela que estivesse vermelha de Ka-la-na, que estivesse salpicada de sementes de grãos! Eu senti as pedras em frenesi, mas várias estavam húmidas e pontilhadas com grãos de Sa-Tarna. Eu senti a pesadamente vestida figura me puxando para trás, rasgando os meus ombros e a minha garganta com as unhas dela, colocando contra mim toda a fúria do seu enraivecido corpo. Eu balancei para trás, forçando-a para longe de mim. Ela caiu sobre seus joelhos e subitamente rastejou para uma das pedras, a agarrou e virou para escapar. Uma lança se espatifou na plataforma, próxima de mim. Os guardas estavam no telhado!
Eu saltei sobre a pesadamente vestida figura, a agarrei, a girei e arranquei de suas mãos a pedra que ela carregava.
I lunged for the center of the platform, breaking under my foot a small ceremonial basket filled with grain, kicking from my path a Ka-la-na container, splashing the fermented red liquid across the stone surface. I raced to the pile of stones at the center of the platform, the girl's screaming in my ears. From a short distance away I heard the shouts of men and the clank of arms as warriors raced up the stairs to the roof. Which was the Home Stone? I kicked apart the rocks. One of them must be the Home Stone of Ar, but which? How could I tell it from the others, the Home Stones of those cities which had fallen to Ar?
Yes! It would be the one that would be red with Ka-la-na, that would be sprinkled with the seeds of grain! I felt the stones in frenzy, but several were damp and dotted with the grains of Sa-Tarna. I felt the heavily robed figure dragging me back, tearing at my shoulders and throat with her nails, pitting against me all the fury of her enraged body. I swung back, forcing her from me. She fell to her knees and suddenly crawled to one of the stones, seized it up, and turned to flee. A spear shattered on the platform near me. The guards were on the roof!
I leaped after the heavily robed figure, seized her, spun her around and tore from her hands the stone she carried.
Tarnsman de Gor – Livro 1 – Página 79
“E a Home Stone de Ar?” Eu perguntei.
“Na bolsa de sela,” ela disse confirmando a minha expectativa. Eu havia trancado a bolsa quando eu colocara a Home Stone dentro, e a bolsa é uma parte integral da sela do tarn. Quando ela falara, sua voz havia queimado de vergonha, e eu senti a humilhação que ela sentia ´por ter falhado em salvar a Home Stone. Então, agora que o tarn tinha se ido, retornado ao seu natural estado selvagem, a Home Stone estava na bolsa de sela e eu havia falhado, e a filha do Ubar havia falhado, e nós ficamos um encarando o outro no verde outeiro da floresta pantanosa de Ar.
"And the Home Stone of Ar?" I asked.
"In the saddle pack," she said, confirming my expectation. I had locked the pack when I had placed the Home Stone inside, and the pack is an integral part of the tarn saddle. When she had spoken, her voice had burned with shame, and I sensed the humiliation she felt at having failed to save the Home Stone. So now the tarn was gone, returned to his natural wild state, the Home Stone was in the saddle pack, and I had failed, and the daughter of the Ubar had failed, and we stood facing one another on a green knoll in the swamp forest of Ar.
Tarnsman de Gor – Livro 1 – Página 89
O oficial continuou; “Marlenus perdeu a Home Stone, a Sorte de Ar. Ele, com cinquenta tarnsmans desleais à cidade tomaram o que puderam do tesouro e escaparam. Nas ruas existe guerra civil, luta entre as facções que governariam Ar. Existe saque e pilhagem. A cidade está sob lei marcial.”
Sem resistência, a garota estendeu os seus pulsos e o soldado encaixou braceletes escravos neles, leves restritivos braceletes de ouro e pedras azuis que poderiam ter servido como joias se não fosse pela sua junção. Ela parecia incapaz de falar. Em um instante o mundo dela havia desmoronado. Ela era nada agora, além da abominada filha do vilão em cujo reino a Home Stone, A Sorte de Ar, havia sido roubada. Agora ela, assim como todos os membros da casa de Marlenus, escravos e livres, estariam sujeitos à vingança dos ultrajados cidadãos, cidadãos que haviam marchado em procissões do Ubar nos dias de sua glória, carregando recipientes de vinho de Ka-la-na e feixes de grãos de Sa-Tarna, cantando seus louvores nas melodiosas ladainhas de Gor.
The officer continued; "Marlenus lost the Home Stone, the Luck of Ar. He, with fifty tarnsmen disloyal to the city, seized what they could of the treasury and escaped. In the streets there is civil war, fighting between the factions that would master Ar. There is looting and pillaging. The city is under martial law."
Unresisting, the girl extended her wrists, and the soldier snapped slave bracelets on them light, restraining bracelets of gold and blue stones that might have served as jewelry if it had not been for their function. She seemed unable to speak. In a moment her world had crumbled. She was nothing now but the abominated daughter of the villain in whose reign the Home Stone, the Luck of Ar, had been stolen. Now she, like all other members of the household of Marlenus, slave or free, would be subjected to the vengeance of the outraged citizens, citizens who had marched in the processions of the Ubar in the days of his glory, carrying flasks of Ka-la-na wine and sheaves of Sa-Tarna grain, singing his praises in the melodious litanies of Gor.
Tarnsman de Gor – Livro 1 – Página 102
Não faça mal a ele,” disse Kazrak. “Ele é meu irmão de espada, Tarl de Bristol.” O comentário de Kazrak estava de acordo com os estranhos códigos dos guerreiros de Gor, códigos que eram tão naturais para ele como o ar que ele respirava, e códigos que eu, na Câmara do Conselho de Ko-ro-ba, havia jurado apoiar. Aquele que derramou o seu sangue, ou aquele cujo sangue você derramou se torna seu irmão de espada, a menos que você formalmente o sangue em suas armas. É uma parte da afinidade dos guerreiros Goreanos independentemente da cidade para a qual eles juram a lealdade. É uma questão de casta, uma expressão de respeito por aqueles que compartilham sua posição e carreira, não tendo nada a ver com cidades ou Home Stones.
"Do not harm him," said Kazrak. "He is my sword brother, Tarl of Bristol." Kazrak's remark was in accord with the strange warrior codes of Gor, codes which were as natural to him as the air he breathed, and codes which I, in the Chamber of the Council of Ko-ro-ba, had sworn to uphold. One who has shed your blood, or whose blood you have shed, becomes your sword brother, unless you formally repudiate the blood on your weapons. It is a part of the kinship of Gorean warriors regardless of what city it is to which they owe their allegiance. It is a matter of caste, an expression of respect for those who share their station and profession, having nothing to do with cities or Home Stones.
Tarnsman de Gor – Livro 1 – Página 119
Com a lâmina da lança eu cortei a trancada bolsa de sela. Ela continha, como eu sabia que iria, a Home Stone de Ar. Ela era inexpressiva, pequena, lisa e de uma opaca cor marrom. Entalhada nela, grosseiramente, estava uma única letra em uma arcaica escrita Goreana, uma única letra que, na antiga grafia, teria sido o nome da cidade. Na época em que a pedra foi entalhada, Ar, com toda a probabilidade, havia sido uma de dúzias de imperceptíveis vilas nas planícies de Gor.
With the spear blade I cut into the locked saddle pack. It contained, as I'd known it would, the Home Stone of Ar. It was unimpressive, small, flat, and of a dull brown color. Carved on it, crudely, was a single letter in an archaic Gorean script, that single letter which, in the old spelling, would have been the name of the city. At the time the stone was carved, Ar, in all probability, had been one of dozens of inconspicuous villages on the plains of Gor.
Tarnsman de Gor – Livro 1 – Página 144
Nas horas que faltavam antes do tarn retornar para seu ninho, eu usei a fibra de amarração e cordas de arco para reparar, tão bem quanto eu pude, o arreio e a sela. No momento em que minha grande montaria havia se colocado novamente em sua saliência, eu havia terminado o meu trabalho, até mesmo restabelecendo o equipamento na minha bolsa de sela. Quase como uma reflexão tardia, eu havia incluído a Home Stone de Ar, aquele simples, desagradável pedaço de pedra que tanto havia transformado o meu destino e o de um império.
In the hours that remained before the tarn returned to his nest, I used the binding fiber and bowstrings to repair, as well as I could, the harness and saddle. By the time my great mount had settled again on his ledge, I had finished my work, even to restoring the gear in my saddle pack. Almost as an afterthought I had included the Home Stone of Ar, that simple, uncomely piece of rock that had so transformed my destiny and that of an empire.
Tarnsman de Gor – Livro 1 – Página 145
Nas horas que faltavam antes do tarn retornar para seu ninho, eu usei a fibra de amarração e cordas de arco para reparar, tão bem quanto eu pude, o arreio e a sela. No momento em que minha grande montaria havia se colocado novamente em sua saliência, eu havia terminado o meu trabalho, até mesmo restabelecendo o equipamento na minha bolsa de sela. Quase como uma reflexão tardia, eu havia incluído a Home Stone de Ar, aquele simples, desagradável pedaço de pedra que tanto havia transformado o meu destino e o de um império.
In the hours that remained before the tarn returned to his nest, I used the binding fiber and bowstrings to repair, as well as I could, the harness and saddle. By the time my great mount had settled again on his ledge, I had finished my work, even to restoring the gear in my saddle pack. Almost as an afterthought I had included the Home Stone of Ar, that simple, uncomely piece of rock that had so transformed my destiny and that of an empire.
Tarnsman de Gor – Livro 1 – Página 145
Um dos tarnsmans de Marlenus enfiou a sua mão no meu cabelo e forçou os meus lábios para baixo, para a sua sandália. Eu forcei a minha cabeça para cima e mantive as minhas costas retas, meus olhos concedendo ao meu captor a falta de satisfação.
. . .
Em volta do seu pescoço ele vestia a corrente dourada do Ubar, carregando um tipo de medalhão como uma réplica da Home Stone de Ar. Nas suas mãos ele segurava a própria Pedra, a humilde fonte de tanto conflito, derramamento de sangue e honra. Ele a segurava gentilmente, como se ela fosse uma criança.
One of the tarnsmen of Marlenus thrust his hand in my hair and forced my lips down to his sandal. I forced my head up and kept my back straight, my eyes granting my captor no satisfaction.
. . .
Around his neck he wore the golden chain of the Ubar, carrying the medallionlike replica of the Home Stone of Ar. In his hands he held the Stone itself, that humble source of so much strife, bloodshed and honor. He held it gently, as though it might have been a child.
Tarnsman de Gor – Livro 1 – Páginas 153 / 154
Você é aquele que roubou a Home Stone de Ar,” disse Marlenus.
“Sim,” eu disse.
“Foi bem realizado,” disse Marlenus, olhando para a Pedra, segurando-a de tal forma que a luz refletia diversamente em sua desgastada superfície.
Eu esperei, ajoelhado aos seus pés, confuso porque ele, como os outros em seu campo, não demonstravam interesse no destino de sua filha.
“Você percebe claramente que você deve morrer,” disse Marlenus, sem olhar para mim.
“Sim,” eu disse.
Segurando a Home Stone com ambas as mãos, Marlenus inclinou-se para a frente.
Você é um jovem e corajoso e tolo guerreiro,” ele disse. Ele olhou nos meus olhos por um longo instante, então inclinou-se para trás, contra o rústico trono.
"You are he who stole the Home Stone of Ar," said Marlenus.
"Yes," I said.
"It was well done," said Marlenus, looking at the Stone, holding it so the light reflected variously from its worn surface.
I waited, kneeling at his feet, puzzled that he, like the others in his camp, evinced no interest in the fate of his daughter.
"You realize clearly that you must die," said Marlenus, not looking at me.
"Yes," I said.
Holding the Home Stone in both hands, Marlenus leaned forward.
"You are a young and brave and foolish warrior," he said. He looked into my eyes for a long time, then leaned back against his rough throne.
Tarnsman de Gor – Livro 1 – Páginas 154 / 155
“O que pode você, um simples tarnsman, saber sobre essas coisas?” Ele perguntou. “Mas eu, Marlenus, apesar de guerreiro, fui mais do que um guerreiro, sempre mais do que um guerreiro. Onde outros podiam ver não mais do que códigos de suas castas, onde outros podiam sentir não mais do que o chamado ao dever para a sua Home Stone, eu ousei sonhar o sonho para Ar que poderia ser o fim da guerra sem sentido, do derramamento de sangue e do terror, um fim para a ansiedade e o perigo, para o castigo e a crueldade que escurece as nossas vidas – eu sonhei que poderia se levantar das cinzas das conquistas de Ar um novo mundo, um mundo de honra e lei, de poder e justiça.”
"What can you, a simple tarnsman, know of these things?" he asked. "But I, Marlenus, though a warrior, was more than a warrior, always more than a warrior. Where others could see no more than the codes of their castes, where others could sense no call of duty beyond that of their Home Stone, I dared to dream the dream of Ar that there might be an end to meaningless warfare, bloodshed, and terror, an end to the anxiety and peril, the retribution and cruelty that cloud our lives - I dreamed that there might arise from the ashes of the conquests of Ar a new world, a world of honor and law, of power and justice."
Tarnsman de Gor – Livro 1 – Página 155
Os olhos de Marlenus brilharam. “Não,” ele disse. “Mas Ar irá cair. Os Iniciados podem apenas resmungar preces para os Reis-Sacerdotes, organizar os detalhes para os insignificantes, inumeráveis sacrifícios. Eles almejam o poder político, mas não podem compreende-lo ou manipula-lo. Eles nunca resistirão a um bem organizado cerco. Eles nunca manterão a cidade.”
“Você não pode entrar na cidade e tomar o poder?” Eu perguntei. “Você poderia devolver a Home Stone. Você poderia reunir seguidores.”
“Sim,” disse Marlenus. “Eu poderia devolver a Home Stone – e existem aqueles que me seguiriam – mas não são suficientes, não são suficientes. Quantos se reuniriam sobe a bandeira de um foragido? Não, o poder dos Iniciados deve ser primeiro quebrado.”
“Você tem um caminho para dentro da cidade?” Eu perguntei.
Marlenus olhou para mim, cuidadosamente. “Talvez,” ele disse.
“Então eu tenho um contra plano,” eu disse. “Ataque pelas Home Stones daquelas cidades tributárias a Ar que são mantidas no Cilindro Central. Se você as pegar, você pode dividir a horda de Pa-Kur, dar as Home Stones aos contingentes das cidades tributárias, desde que eles retirem as suas forças. Se eles não o fizerem, destrua as Pedras.”
“Os soldados das Doze Cidades Tributárias,” ele disse, “querem saque, vingança, as mulheres de Ar, não apenas as Pedras.”
“Talvez alguns deles lutem pela sua Liberdade, pelo direito de manter sua própria Home Stone,” eu disse. “Seguramente nem todos da horda de Pa-Kur são aventureiros, mercenários.” Notando o interesse do Ubar, eu continuei. “Além disso, poucos soldados de Gor, bárbaros que sejam, arriscariam a destruição da Home Stone de suas cidades – a sorte dos seus locais de nascimento.”
“Mas,” disse Marlenus, carrancudo, “se o cerco for levantado, os Iniciados serão elevados ao poder.”
“E Marlenus não reassumirá o trono de Ar,” eu disse. “Mas a cidade será salva.” Eu olhei para Marlenus, testando o homem. “O que é que, Ubar, você tem de mais caro – sua cidade, ou o seu título? Você procura a prosperidade de Ar, ou sua glória pessoal?”
The eyes of Marlenus flashed. "No," he said. "But Ar will fall. The Initiates can only mumble prayers to the Priest-Kings, arrange the details of their meaningless, innumerable sacrifices. They crave political power, but can't understand it or manipulate it. They will never withstand a well-mounted siege. They will never keep the city."
"Can't you enter the city and take power?" I asked. "You could return the Home Stone. You could gather a following."
"Yes," said Marlenus. "I could return the Home Stone - and there are those who would follow me - but there are not enough, not enough. How many would rally to the banner of an outlaw? No, the power of the Initiates must first be broken."
"Do you have a way into the city?" I asked.
Marlenus looked at me narrowly. "Perhaps," he said.
"Then I have a counterplan," I said. "Strike for the Home Stones of those cities tributary to Ar they are kept on the Central Cylinder. If you seize them, you can divide Pa-Kur's horde, give the Home Stones to the contingents of the tributary cities, provided they withdraw their forces. If they do not, destroy the Stones."
"The soldiers of the Twelve Tributary Cities," he said, "want loot, vengeance, the women of Ar, not just their Stones.""Perhaps some of them fight for their freedom, for the right to keep their own Home Stone," I said. "Surely not all of Pa-Kur's horde are adventurers, mercenaries." Noting the Ubar's interest, I went on. "Besides, few of the soldiers of Gor, barbarians though they might be, would risk the destruction of their city's Home Stone - the luck of their birthplace."
"But," said Marlenus, frowning, "if the siege is lifted, the Initiates will be left in power."
"And Marlenus will not resume the throne of Ar," I said. "But the city will be safe." I looked at Marlenus, testing the man. "What is it, Ubar, that you hold dearest - your city or your title? Do you seek the welfare of Ar or your private glory?"
Tarnsman de Gor – Livro 1 – Páginas 171 / 172
As Home Stones das Doze Cidades Tributárias foram devolvidas e aqueles homens daquelas cidades que haviam servido Pa=Kur foram autorizados a retornar alegres às suas cidades.
The Home Stones of the Twelve Tributary Cities were returned, and those men who had served Pa-Kur from those cities were allowed to return to their cities rejoicing.
Tarnsman de Gor – Livro 1 – Página 215
Eu abri o pacote de couro. Nele eu achei a túnica escarlate, sandálias e capa que constituem a vestimenta normal de um membro da Casta dos Guerreiros. Isso era como deveria ser, já que eu era dessa casta e havia sido desde aquela manhã, a uns sete anos atrás, quando na Câmara do Concelho das Altas Castas eu havia aceitado armas das mãos do meu pai, Matthew Cabot, Administrador de Ko-ro-ba, e havia tomado a Home Stone daquela cidade como minha.
Para o Goreano, embora ele raramente fale sobre essas coisas, uma cidade é mais que tijolo e mármore, cilindros e pontes. Não é simplesmente um lugar, uma localização geográfica onde homens acharam apropriado construir suas moradias, uma coleção de estruturas onde eles podem mais convenientemente conduzir os seus negócios.
O Goreano sente, ou acredita, que uma cidade não pode ser simplesmente identificada com os seus elementos materiais, que passam por transformações da mesma forma que as células do corpo humano.
Para eles, uma cidade é quase uma coisa viva, ou mais que uma coisa viva. É uma entidade com uma história, enquanto pedras e rios não têm história; é uma entidade com uma tradição, uma herança, costumes, práticas, caráter, propósitos, esperança. Quando um Goreano diz, por exemplo, que ele é de Ar, ou Ko-ro-ba, ele está fazendo algo maior do que informando você sobre o seu lugar de residência.
O Goreano geralmente, embora existam exceções particularmente na Casta dos Iniciados, não acredita em imortalidade. Assim, ser de uma cidade é, em certo sentido, ter sido parte de algo menos perecível do que ele mesmo, algo divino no sentido do imortal. É claro, como todo Goreano sabe, cidades também são mortais, já que cidades podem ser destruídas, assim como homens. E isso talvez faça com que eles amem suas cidades ainda mais, já que eles sabem que suas cidades, como eles próprios, estão sujeitas à mortal aniquilação.
Esse amor para com as suas cidades tende a se tornar dedicado a uma pedra que é conhecida como a Home Stone, e algumas vezes pouco mais que um bruto pedaço de rocha entalhada, datada talvez de centenas de gerações, de quando a cidade era apenas um aglomerado de cabanas em uma margem de rio, algumas vezes tão magníficas e impressionantemente forjadas, cubos de mármore ou encrustados de joias, a cidade acha um símbolo. Ainda, falar de um símbolo é ficar aquém da marca. É quase como se a própria cidade fosse identificada com a Home Stone, como se ela fosse para a cidade o que é vida é para o homem. Os mitos sobre esses assuntos dizem que enquanto a Home Stone sobrevive, deve sobreviver também a cidade.
Mas não apenas é o caso de que cada cidade tenha a sua Home Stone. A mais simples e mais humilde vila, e mesmo a mais primitiva cabana nessa vila, talvez apenas um cone de palha, conterá sua própria Home Stone, como a terá as fantasticamente escolhidas câmaras do Administrador de uma cidade tão grande quanto Ar.
Minha Home Stone era a Home Stone de Ko-ro-ba, aquela cidade a qual eu havia a sete anos atrás emprenhado a minha espada. Eu agora ansiava por voltar para a minha cidade.
I opened the leather bundle. In it I found the scarlet tunic, sandals and cloak which constitute the normal garb of a member of the Caste of Warriors. This was as it should be, as I was of that caste, and had been since that morning, some seven years ago, when in the Chamber of the Council of High Castes I had accepted weapons the hands of my father, Matthew Cabot, Administrator of Ko-ro-ba, and had taken the Home Stone of that city as my own.
For the Gorean, though he seldom speaks of these things, a city is more than brick and marble, cylinders and bridges. It is not simply a place, a geographical location in which men have seen fit to build their dwellings, a collection of structures where they may most conveniently conduct their affairs.
The Gorean senses, or believes, that a city cannot be simply identified with its material elements, which undergo their transformations even as do the cells of a human body.
For them a city is almost a living thing, or more than a living thing. It is an entity with a history, as stones and rivers do not have history; it is an entity with a tradition, a heritage, customs, practices, character, intentions, hopes. When a Gorean says, for example, that he is of Ar, or Ko-ro-ba, he is doing a great deal more than informing you of his place of residence.
The Goreans generally, though there are exceptions particularly the Caste of Initiates, do not believe in immortality. Accordingly, to be of a city is, in a sense, to have been a part of something less perishable than oneself, something divine in the sense of undying. Of course, as every Gorean knows, cities too are mortal, for cities can be destroyed as well as men. And this perhaps makes them love their cities the more, for they know that their city, like themselves, is subject to mortal termination.
This love of their city tends to become invested in a stone which is known as the Home Stone, and which is normally kept in the highest cylinder in a city. In the Home Stone, sometimes little more than a crude piece of carved rock, dating back perhaps several hundred generations, to when the city was only a cluster of huts by the bank of a river, sometimes a magnificent and impressively wrought, jewel-encrusted cube of marble or granite, the city finds its symbol. Yet to speak of symbol a is to fall short of the mark. It is almost as if the city itself were identified with the Home Stone, as if it were to the city what life is to a man. The myths of these matters have it that while the Home Stone survives, so, too, must the city.
But not only is it the case that each city has its Home Stone. The simplest and humblest village, and even the most primitive hut in that village, perhaps only a cone of straw, will contain its own Home Stone, as will the fantastically appointed chambers of the Administrator of so great a city as Ar.
My Home Stone was the Home Stone of Ko-ro-ba, that city to which I had seven years ago pledged my sword. I now eager to return to my city.
Foragido de Gor – Livro 2 – Página 21 / 23
“E não represento perigo para você e para sua Home Stone,” eu disse. “Eu não tenho dinheiro e não posso paga-lo, mas eu estou com fome.”
“Um guerreiro pode tomar o que desejar,” disse o homem.
“Eu não desejo tomar nada de você,” eu disse.
Ele me fitou, e eu pensei que um traço de um sorriso fendia através do couro de seu amplo rosto.
“Eu não tenho filha,” ele disse. “Eu não tenho prata e não tenho bens.”
“Então eu desejo a sua prosperidade,” eu ri, “e seguirei o meu caminho.” Eu passei por ele e continuei rua abaixo.
Eu havia andado não mais que uns poucos passos quando sua voz me deteve. Foi difícil compreender as palavras, porque aqueles da solitária Casta dos Lenhadores não falam com frequência.
“Eu tenho ervilhas e nabos, alho e cebolas em minha cabana,” disse o homem, seu fardo como uma corcova na suas costas.
“Os próprios Reis-Sacerdotes,” eu disse, “não poderiam pedir mais.”
“Então, Guerreiro,” disse o homem, expressando o franco convite para um jantar de baixa casta, “compartilhe a minha chaleira.”
“Eu estou honrado,” eu disse, e eu estava.
Mesmo eu sendo de alta casta e ele de baixa, ainda assim na sua própria cabana ele seria, pelas leis de Gor, um príncipe e soberano, já que então ele estaria no lugar de sua própria Home Stone. De fato, um servil cachorrinho de um homem, que nunca pensaria em levantar os olhos do chão na presença de um membro de uma das altas castas, um esmagado e desanimado preguiçoso, um vilão ou covarde que não inspira confiança, um avarento e obsequioso vendedor ambulante frequentemente se tornam, no lugar de sua própria Home Stone, um autêntico leão entre os seus companheiros, orgulhosos e esplêndidos, generosos e caridosos, um rei ainda que apenas em sua própria toca.
De fato, frequentemente existem as estórias onde até mesmo um guerreiro foi vencido por um raivoso camponês na cabana de quem ele se intrometeu, já que na vizinhança de suas Home Stones, homens lutam com toa a coragem, selvageria e desenvoltura do larl da montanha. Mais de um são os campos de camponeses de Gor que foram irrigados com o sangue de insensatos guerreiros.
"I mean you and your Home Stone no harm," I said. " I have no money and cannot pay you, but I am hungry."
"A warrior takes what he wishes," said the man.
"I do not wish to take anything from you," I said.
He regarded me, and I thought the trace of a smile cracked through the stubbled leather of his broad face.
"I have no daughter," he said. "I have no silver, and no, goods."
"Then I wish you prosperity," I laughed, "and will be on my way." I passed him and continued down the road.
I had moved but a few steps when his voice arrested me. It was hard to understand the words, for those of the lonely Caste of Woodsmen do not often speak.
"I have peas and turnips, garlic and onions in my hut," said the man, his bundle like a giant's hump on his back.
"The Priest-Kings themselves," I said, "could not ask for more."
"Then, Warrior," said the man, issuing Gor's blunt invitation to a low caste dinner, "share my kettle."
"I am honored," I said, and I was.
Whereas I was of high caste and he of low, yet in his own hut he would be, by the laws of Gor, a prince and sovereign, for then he would be in the place of his own Home Stone. Indeed, a cringing whelp of a man, who would never think of lifting his eyes from the ground in the presence of a member of one of the high castes, a crushed and spiritless churl, an untrustworthy villain or coward, an avaricious and obsequious pedlar often becomes, in the place of his own Home Stone, a veritable lion among his fellows, proud and splendid, generous and bestowing, a king be it only in his own den.
Indeed, frequent enough were the stories where even a warrior was overcome by an angry peasant into whose hut he had intruded himself, for in the vicinity of their Home Stones men fight with all the courage, savagery and resourcefulness of the mountain larl. More than one are the peasant fields of Gor which have been freshened with the blood of foolish warriors.
Foragido de Gor – Livro 2 – Página 28 / 29
“Submeta-se,” disse o homem.
“Eu não farei isso,” eu disse.
“Então que seja assim,” ele disse, “você está doravante condenado a vagar pelo mundo sozinho e sem amigos, sem cidade, sem muros para chamar de seus, sem Home Stone para estimar. Você é doravante um homem sem uma cidade, você é um aviso para que todos não desdenhem da vontade dos Reis-Sacerdotes – além disso, você não é nada.”
"Submit," said the man.
"I do not," I said.
"Then be it so," he said, "you are henceforth condemned to wander the world alone and friendless, with no city, with no walls to call your own, with no Home Stone to cherish. You are henceforth a man without a city, you are a warning to all not to scorn the will of the Priest-Kings - beyond this you are nothing."
Foragido de Gor – Livro 2 – Página 42
A cronologia em Ar é pensada, felizmente, não a partir de suas Listas de Administradores, mas de sua mística fundação pelo primeiro homem em Gor, um herói que dizem que os Reis-Sacerdotes criaram a partir da lama da terra e do sangue de tarns. O tempo é contado “Constata Ar”, ou “a partir da fundação de Ar.” O ano corrente, de acordo com o calendário de Ar, se é de interesse, é 10.117. Na verdade, eu não acreditava que Ar pudesse ter um terço dessa idade. Sua Home Stone, contudo, que eu havia visto, atesta uma considerável antiguidade.
Chronology in Ar is figured, happily enough, not from its Administrator Lists, but from its mythical founding by the first man on Gor, a hero whom the Priest-Kings are said to have formed from the mud of the earth and the blood of tarns. Time is reckoned "Contasta Ar", or "from the founding of Ar." The current year, according to the calendar of Ar, if it is of interest, is 10,117. Actually I would suppose that Ar may not be a third of that age. Its Home Stone, however, which I have seen, attests to a considerable antiquity.
Foragido de Gor – Livro 2 – Página 179
Eu não me opunha ao tempo que eu passava com Sarm, contudo, já que ele me ensinava muito mais no Ninho, em um tempo muito mais curto do que de outra forma teria sido possível. Com ele ao meu lado, eu tive acesso a muitas áreas que de outra forma estariam fechadas para um humano.
Uma das últimas foi a fonte de poder dos Reis-Sacerdotes, a grande instalação onde a energia básica é gerada para suas muitas atividades e máquinas.
“Algumas vezes diz-se que essa é a Home Stone de todo Gor,” disse Sarm, enquanto andávamos pela longa, sinuosa espiral de ferro que agarrada no lado de uma ampla, transparente abóbada azul. Dentro da abóbada, queimando e brilhando, emitindo uma azulada refulgência combustiva, estava um enorme, cristalino, reticulado hemisfério.
“A analogia, é claro,” disse Sarm, “é incorreta, já que não existe Home Stone como tal no Ninho dos Reis-Sacerdotes, a Home Stone sendo um bárbaro artefato geralmente comum às cidades e lares dos humanos Goreanos.”
Eu estava um tanto aborrecido por achar que as Home Stones, levadas tão a sério nas cidades de Gor que um homem poderia ser morto se ele não levantasse quando falando da Home Stone de sua cidade, era tão aereamente desvalorizada pelo nobre Sam.
Você acha difícil compreender o amor de um homem por sua Home Stone,” eu disse.
“Uma singularidade cultural,” disse Sarm, “que eu compreendo perfeitamente mas acho ligeiramente absurda.”
I did not object to the time I spent with Sarm, however, for he taught me far more of the Nest in a much shorter time than would have otherwise been possible. With him at my side I had access to many areas which would otherwise have been closed to a human.
One of the latter was the power source of the Priest-Kings, the great plant wherein the basic energy is generated for their many works and machines.
"Sometimes this is spoken of as the Home Stone of all Gor," said Sarm, as we walked the long, winding, iron spiral that clung to the side of a vast, transparent blue dome. Within that dome, burning and glowing, emitting a bluish, combustive refulgence, was a huge, crystalline reticulated hemisphere.
"The analogy, of course," said Sarm, "is incorrect for there is no Home Stone as such in the Nest of Priest-Kings, the Home Stone being a barbarous artifact generally common to the cities and homes of Gorean humans."
I was somewhat annoyed to find the Home Stones, taken so seriously in the cities of Gor that a man might be slain if he did not rise when speaking of the Home Stone of his city, so airily dismissed by the lofty Sarm.
"You find it hard to understand the love of a man for his Home Stone," I said.
"A cultural oddity," said Sarm, "which I understand perfectly but find slightly preposterous."
Reis-Sacerdotes de Gor – Livro 3 – Página 143 / 144
Eu olhei para o meu pai. “Eu sinto muito,” eu disse, “que Ko-ro-ba tenha sido destruída.”
Meu pai riu. “Ko-ro-ba não foi destruída,” ele disse.
Eu estava confuso, já que eu mesmo havia observado o vale de Ko-ro-ba e tinha visto que a cidade perecera.
“Aqui,” disse meu pai, alcançando uma sacola de couro que ele vestia pendurada em volta do ombro, “está Ko-ro-ba,” e ele retirou a pequena, lisa Home Stone da Cidade, à qual os costumes Goreanos depositam o sentido, a significância, a realidade da própria cidade. “Ko-ro-ba não pode ser destruída,” disse meu pai, “já que sua Home Stone não pereceu!”
Meu pai havia tirado a Pedra da cidade antes que ela tivesse sido destruída. Por anos ele a havia carregado consigo.
Eu peguei a pequena pedra nas minhas e a beijei, já que ela era Home Stone da cidade a qual eu havia empenhado a minha espada, onde eu havia montado o meu primeiro tarn, onde eu havia encontrado o meu pais depois de um intervalo de mais de vinte anos, onde eu havia encontrado novos amigos, e para onde eu havia levado Talena, meu amor, a filha de Marlenus, minha antiga Companheira.
“E aqui, também, está Ko-ro-ba,” eu disse, apontando o orgulhoso gigante, o Velho Tarl, e o pequeno, escriba de cabelos de areia, Torm.
“Sim,” disse meu pai, “aqui também está Ko-ro-ba, não apenas nos grãos desta Home Stone, mas nos corações dos homens.” E nós quatro homens de Ko-ro-ba apertamos as mãos.
I looked at my father. "I am sorry," I said, "that Ko-ro-ba was destroyed."
My father laughed. "Ko-ro-ba was not destroyed," he said.
I was puzzled, for I myself had looked upon the valley of Ko-ro-ba and had seen that the city had vanished.
"Here," said my father, reaching into a leather sack that he wore slung about his shoulder, "is Ko-ro-ba," and he drew forth the small, flat Home Stone of the City, in which Gorean custom invests the meaning, the significance, the reality of a city itself. "Ko-ro-ba cannot be destroyed," said my father, "for its Home Stone has not perished!"
My father had taken the Stone from the City before it had been destroyed. For years he had carried it on his own person.
I took the small stone in my hands and kissed it, for it was the Home Stone of the city to which I had pledged my sword, where I had ridden my first tarn, where I had met my father after an interval of more than twenty years, where I had found new friends, and to which I had taken Talena, my love, the daughter of Marlenus once Companion.
"And here, too, is Ko-ro-ba," I said, pointing to the proud giant, the Older Tarl, and the tiny, sandy-haired scribe, Torm.
"Yes," said my father, "here too is Ko-ro-ba, not only in the particles of its Home Stone, but in the hearts of its men." And we four men of Ko-ro-ba clasped hands.
Reis-Sacerdotes de Gor – Livro 3 – Página 304
Ele me circundou, selvagemente. “Cuidado,” ele disse, “eu carrego uma Home Stone.”
Eu me afastei e não fiz qualquer movimento para sacar a minha arma. Embora eu fosse da casta dos guerreiros e ele dos camponeses, e eu armado e ele carregando nada além de uma rústica ferramenta, eu não contestaria a sua passagem. Não se deve levianamente disputar a passagem com alguém que carrega sua Home Stone.
He circled me, widely. "Beware," he said, "I carry a Home Stone."
I stood back and made no move to draw my weapon. Though I was of the caste of warriors and he of peasants, and I armed and he carrying naught but a crude tool, I would not dispute his passage. One does not lightly dispute the passage of one who carries his Home Stone.
Nômades de Gor – Livro 4 – Página 1
“Traga a Home Stone da cidade,” ordenou Kamchak, e a pedra, oval e antiga, entalhada com a letra inicial da cidade, foi trazida até ele.
Ele levantou a pedra sobre sua cabeça e leu o medo nos olhos dos dois homens acorrentados diante dele.
Mas ele não jogou a pedra no chão. Ao invés disso, ele levantou do seu trono e colocou a pedra nas mãos acorrentadas de Phanius Turmus. “Turia vive,” disse ele, “Ubar.”
Lágrimas se formaram nos olhos de Phanius Turmus e ele segurou a Home Stone da cidade junto ao seu coração.
“Pela manhã,” falou Kamchak, “ nós retornamos para os vagões.”
“Você poupará Turia, Mestre?” Perguntou Aphris, duvidando, sabendo do ódio que havia nascido nele pela cidade.
“Sim,” disse ele, “Turia viverá.”
Aphris olhou para ele, sem entender.
Eu mesmo estava surpreso, mas não falaria. Eu havia pensado que Kamchak viesse a destruir a pedra, assim quebrando o coração da cidade, deixando em ruinas as mentes dos homens. Foi apenas naquele instante, quando ele reuniu a corte no palácio de Phanius Turmus, que eu percebi que ele permitiria à cidade a sua liberdade, e a sua alma. Eu havia até então apenas entendido que Turianos poderiam talvez voltar à cidade, e que as muralhas seriam deixadas em pé. Eu não havia entendido que seria permitido manter a Home Stone.
"Bring the Home Stone of the city," commanded Kamchak, and the stone, oval and aged, carved with the initial letter of the city, was brought to him.
He lifted the stone over his head and read fear in the eyes of the two men chained before him.
But he did not dash the stone to the floor. Rather he arose from his throne and placed the stone in the chained hands of Phanius Turmus. "Turia lives," said he, "Ubar."
Tears formed in the eyes of Phanius Turmus and he held the Home Stone of the city to his heart.
"In the morning," called Kamchak, "we return to the wagons."
"You will spare Turia, Master?" asked Aphris, wondering, knowing the hatred he had borne the city.
"Yes," said he, "Turia will live."
Aphris looked at him, not understanding.
I myself was startled, but would not speak. I had thought that Kamchak might destroy the stone, thus breaking the heart of the city, leaving it in ruins in the minds of men. It was only at that time, as he held court in the palace of Phanius Turmus that I realized he would permit the city its freedom, and its soul. I had hitherto only understood that Turians might perhaps return to the city, and that its walls would be left standing. I had not understood that it would be permitted to retain a Home Stone.
Nômades de Gor – Livro 4 – Página 333 / 334