REFERÊNCIAS GOREANAS
Homens Livres
“Sem isso, ele disse, tocando a lâmina, não há nada – nem justiça, nem civilização, nem sociedade, nem comunidade, nem paz. Sem a espada não há nada. Diante da espada,” ele disse, “não há certo nem errado, apenas fato – um mundo do que é e do que não é, ao invés de um mundo do que poderia ser, ou não poderia ser. Não há justiça até que a espada a crie, a determine, a garanta, de a ela substância e significado. Ele levantou a arma, brandindo a pesada lâmina de metal como se ela fosse de palha. Primeiro a espada, ele disse, depois o governo, a lei e então a justiça.”
"Without this, he said, touching the blade, there is nothing -- no justice, no civilization, no society, no community, no peace. Without the sword there is nothing. Before the sword he said, there is no right, no wrong, only fact--a world of what is and what is not, rather than a world of what should be and should not be. There is no justice until the sword creates it, establishes it, guarantees it, gives it substance and significance. He lifted the weapon, wielding the heavy metal blade as though it were a straw. First the sword--he said, then government--then law--then justice."
Tarnsman de Gor – Livro 1 – Página 156
Nessa casa, essa cabana, esse palácio, a supremacia era de Thurnus. Aqui ele poderia fazer o que o satisfizesse. Os seus direitos nessa casa, sua supremacia nesse lugar, eram reconhecidos por todos os convidados. Eles compartilhavam a hospitalidade de sua Home Stone.
In this house, this hut, this palace, Thurnus's was the supremacy. Here he might do as he pleased. His rights in this house, his supremacy in this place, was acknowledged by all guests. They shared the hospitality of his Home Stone.
Escrava de Gor – Livro 11 – Página 142
Compartilhar uma Home Stone não é uma coisa leve em uma cidade Goreana.
The sharing of a Home Stone is no light thing in a Gorean city.
Escrava de Gor – Livro 11 – Página 394
“Fuja!” Ela disse.
“Eu sou dos Guerreiros,” eu disse.
“Mas você pode morrer,” ela disse.
“Isso é reconhecido nos códigos,” eu disse.
“O que são os códigos?” Ela perguntou.
“Eles não são nada e são tudo,” eu disse. “Eles são um pouco de ruído e o aço do coração. Eles não têm significado, e são totalmente significativos. Eles são a diferença. Sem os códigos, homens seriam Kurii.”
“Kurii?” Ela perguntou.
“Bestas, como bestas do gelo, ou piores,” eu disse. “Bestas como cujos rostos você viu no céu.”
“Você não precisa manter os códigos,” ela disse.
“Uma vez eu trai os meus códigos,” eu disse. “Não é a minha intenção fazê-lo novamente.” Eu olhei para ela. “Não se sabe verdadeiramente como se levantar, até que se caia. Uma vez que se caia, se sabe, veja, o que é levantar.”
“Ninguém saberia que você traiu os códigos,” ela disse.
“Eu saberia,” eu disse, “ e eu sou dos Guerreiros.”
“Eu saberia,” eu disse, “ e eu sou dos Guerreiros.”
“O que é ser um guerreiro,” ela perguntou.
“É manter os códigos,” eu disse. “Você pode pensar que ser um guerreiro é ser grande, ou forte e habilidoso com armas, ter uma lâmina no seu quadril, conhecer como segurar uma lança, vestir o escarlate, saber encaixar o elmo de ferro sobre o semblante, mas essas são coisas que não são verdadeiramente necessárias; elas não são, verdadeiramente, o que faz de um homem guerreiro, e outro não. Muitos homens são fortes e grandes, e habilidosos com armas. Qualquer homem poderia, se ousasse, vestir o escarlate e se encher de armas. Qualquer homem poderia colocar sobre sua fronte o elmo de ferro. Mas não é o escarlate, o aço, nem o elmo que faz um guerreiro.”
Ela me olhou.
“São os códigos,” eu disse.
“Abandone seus códigos,” ela disse.
“Não se deve falar com escravas a respeito dos códigos,” eu disse.
"Flee!" she said.
"I am of the Warriors," I said.
"But you may die," she said.
"That is acknowledged in the codes," I said.
"What are the codes?" she asked.
"They are nothing and, and everything," I said. "They are a bit of noise, and the steel of the heart. They are meaningless, and all significant. They are the difference. Without the codes men would be Kurii."
"Kurii?" she asked.
"Beasts, such as ice beasts, and worse," I said. "Beasts such as the face you saw in the sky."
"You need not keep the codes," she said.
"I once betrayed my codes," I said. "It is not my intention to do so again." I looked at her. "One does not know, truly what it is to stand, until one has fallen. Once one has fallen, then one knows, you see, what it is to stand."
"None would know if you betrayed the codes," she said.
"I would know," I said, "and I am of the Warriors."
"What is it to be a warrior?" she asked.
"It is to keep the codes," I said. "You may think that to be a warrior is to be large, or strong, and to be skilled with weapons, to have a blade at your hip, to know the grasp of the spear, to wear the scarlet, to know the fitting of the iron helm upon one's countenance, but these are things are not truly needful; they are not, truly what makes one man a warrior and another not. Many men are strong, and large, and skilled with weapons. Any man might, if he dared, don the scarlet and gird himself with weapons. Any man might place upon his brow the helm of iron. But it is not the scarlet, not the steel, not the helm which makes a warrior."
She looked at me.
"It is the codes," I said.
"Abandon your codes," she said.
"One does not speak to slaves of the codes," I said.
Bestas de Gor – Livro 12 – Página 340
“Os homens de Gor,” ela disse, “são fortes. Eles não são fracos e divididos em si mesmos. Eles não são torturados. Eles são integrados e coerentes, e orgulhosos. Eles se veem dentro da ordem da natureza. Eles veem fêmeas como fêmeas, como escravas e a si mesmos como homens, como mestres. Se nós não os agradamos, eles nos punem, ou nos matam. Nós rapidamente aprendemos nosso lugar na ordem das coisas. Apenas onde existem verdadeiros homens, pode haver verdadeiras mulheres.”
"The men of Gor," she said, "are strong. They are not weak and divided against themselves. They are not tortured. They are integrated and coherent, and proud. They see themselves in the order of nature. They see females as females, as slaves, and themselves as men, as masters. If we do not please them they punish us, or slay us. We quickly learn our place in the order of things. Only where there are true men can there be true women."
Trapaceiro de Gor – Livro 15 – Página 100
É prazeroso ter uma mulher rendida a você como uma escrava. Eu não conheço nada que exalte mais o poder e masculinidade do macho humano. Também aparentemente não há nada que tão profundamente liberte as emoções e a contida sensualidade da fêmea humana. Nessas questões algo é tocado que obviamente é carregado no fundo da natureza fundamental dos sexos. Aqui, nas relações humanas, existe ainda outra exemplificação de um dos maiores e incessantemente recorrentes temas da natureza, o da dominação e da submissão. A realidade da natureza deve ser negada, eu suspeito apenas por conta e risco de cada um. E certamente seres humanos não pode se realizar, nem conhecer a si mesmos, até que eles comecem a ser eles mesmos. A natureza dos seres humanos precede os fugazes desfiles de palavras de ordem e slogans. Ela repousa latente e obstinada, de tocaia, se você preferir, nos códigos genéticos.
It is pleasant to have a woman yield to you as a slave. I know of nothing which so exalts the power and manhood of the human male. Too there is apparently nothing which so deeply releases the emotions and yielding sensuality of the human female. In these matters something is touched which obviously bears deeply on the fundamental nature of the sexes. Here, in human relations, is yet another exemplification of one of the major and incessantly recurrent themes of nature, that of dominance and submission. The realities of nature must be denied, I suspect, only at one's own peril. And certainly human beings cannot be fulfilled, nor can they know themselves, until they have become themselves. The nature of human beings precedes the fleeting parades of mottoes and slogans. It lies latent and obdurate, in ambush, if you like, in the genetic codes.
Trapaceiro de Gor – Livro 15 – Página 105
“O Homem Goreano médio, isso tem que ser admitido, tende a encarar os prazeres da vida de alguma forma em maior conta do que suas obrigações.”
"The average Gorean Male, it must be admitted, tends to regard the joys of life somewhat more highly than its duties."
Foragido de Gor – Livro 2 – Página 65
“Homens Goreanos,” eu disse, “você aprenderá, são menos tolerantes e fingidos que os homens da Terra.”
"Gorean men," I said, "you will learn, are less tolerant of pretense than the men of Earth."
Bestas de Gor – Livro 12 – Página 202
Eu sentei lá, no escuro, e perguntei-me sobre honra e coragem. Se elas fossem farsas, eu pensei que que seriam as mais preciosas farsas. De que outra forma poderíamos nos diferenciar de urts e sleens? O que nos distingue de tais bestas? A habilidade de multiplicar e subtrair, de contar mentiras, de fazer facas? Não, eu penso particularmente que é o sentido de honra, e o desejo de manter nosso próprio solo.”
"I sat there in the darkness and wondered on honor, and courage. If they were shams, I thought them most precious shams. How else could we tell ourselves from urts and sleens? What distinguishes us from such beasts? The ability to multiply and subtract, to tell lies, to make knives? No, I think particularly it is the sense of honor, and the will to hold one's ground."
Saqueadores de Gor – Livro 9 – Página 6
“Por que então você interferiu?” Ela perguntou intrigada. “Por que você chamou a atenção para você mesmo, quando obviamente havia algo entre vocês dois, e você poderia ficar em perigo, se reconhecido.”
“Você verdadeiramente não sabe?” Eu perguntei.
“Foi para me proteger, certamente.”
“Não,” eu disse.
“Por que, então?” Ela perguntou, em dúvida.
“Porque,” eu disse sobriamente, “você estava me servindo.”
“É o que você disse,” ela disse.
“E essa foi a razão,” eu disse.
“Foi uma coisa tão pequena,” ela perguntou, “uma questão de propriedade, ou precedência?” Ela perguntou.
“Sim,” eu disse.
“Você se arriscou tanto por uma mera questão de honra?” Ela perguntou.
“Não existem meros pontos de honra,” eu disse a ela.
"Why then did you interfere?" she asked, puzzled. "Why did you call attention to yourself when obviously there was something between you two, and you would be in danger, if recognized."
"Do you truly not know?" I asked.
"It was to protect me, surely."
"No," I said.
"Why then?" she asked, wonderingly.
"Because," I said, soberly, "you were serving me."
"That is what you said," she said.
"And that was the reason," I said.
"It was so tiny a thing," she asked, "a point of propriety, of precedence?" she asked.
"Yes," I said.
"You risked so much for a mere point of honor?" she asked.
"There are no mere points of honor," I told her.
Vagabundos de Gor – Livro 24 – Página 61
“Eu não sabia que um escriba podia ser tão corajoso,” eu disse.
“Existem homens corajosos em todas as castas,” disse Shaba.
"I did not know a scribe could be so courageous," I said.
"There are brave men in all castes," said Shaba.
Exploradores de Gor – Livro 13 – Página 433
“Mas deixemos de falar de escravas,” ele disse, “garotas que servem para nossa diversão e recreação, mas sim de assuntos sérios, que preocupam os homens.”
“Eu concordo,” disse ele.
Havia um tempo para as escravas, e um tempo para assuntos de importância.
"But let us not speak of slaves," I said, "girls who serve for our diversion or recreation, but of serious matters. of the concerns of men."
"Agreed," said he.
There was a time for slaves, and a time for matters of importance.
Exploradores de Gor - Livro 13 – Página 15
Os homens, exceto eu, ficaram em pé, já que homens Goreanos usualmente se levantam quando uma mulher livre entra na sala.
The men, save I, rose as one to their feet, for Gorean men commonly stand when a free woman enters a room.
Guardas de Gor – Livro 16 – Página 255
Além disso, eu sabia, pela minha própria experiência que nada preenche mais a masculinidade do que ser um mestre. Ele que poderia ser um homem deve ser um mestre. Ele que abre mão de ser um mestre, abre mão da masculinidade.
Too, I knew, from my own experience, that nothing fulfils maleness like the mastery. He who would be a man must be a master. He who surrenders his mastery surrenders his manhood.
Jogadores de Gor – Livro 20 – Página 176
É uma crença comum entre os Goreanos, apesar de raramente ser verbalizada na presença de mulheres livres, que homens são mestres e mulheres escravas. Como se diz, todas as mulheres são escravas, apenas que algumas estão em colares e outras não estão.
It is a common belief amongst Goreans, though seldom voiced in the presence of free women, that men are masters and women slaves. As it is said, all women are slaves, only some are in collars, and some are not.
Marinheiros de Gor – Livro 30 – Página 128